Os bastidores do Santos estão em polvorosa com especulações sobre contratações. Uma delas fala até da possibilidade de o francês Florent Malouda, do Chelsea, reforçar o Peixe. E o cenário de incertezas deve se prolongar pelo menos até sexta-feira que vem, quando se fecha a janela de transferências internacionais do exterior para o Brasil.
Muricy Ramalho, no treino do Santos, no CT Rei Pelé (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Experiente, Muricy Ramalho diz já estar acostumado a trabalhar em meio a negociações e especulações. Mesmo assim, o treinador santista admite expectativa para o final da próxima semana, quando acredita que já estarão definidos os que ficam e saem do time até o fim do Campeonato Brasileiro.
Enquanto
não fechar a janela e não arrumarmos o time, não tenho base para dizer até onde vamos chegar"
Muricy Ramalho
- Eu já estou acostumado com isso (especulações). O que chega a vocês (jornalistas) sobre negociações é só 10% do que passa no futebol. Temos alguns nomes (em vista), mas não muitos, porque senão não chega ninguém. Com certeza, essa (próxima) semana será definitiva. Até lá, a gente vai ter que ter paciência. Eu mesmo estou tendo até demais - disse.
Enquanto as especulações tomam conta do dia-a-dia santista, a janela de transferência não fecha e o time sofre com as ausências de jogadores convocados (Neymar, Paulo Henrique Ganso e Rafael) e lesões (Fucile, Bernardo, Rafael Galhardo e agora Edu Dracena), Muricy acaba obrigado a mexer na equipe a toda rodada.
- Enquanto não fechar a janela e não arrumarmos o time, não tenho base para dizer até onde podemos chegar. No futebol brasileiro é assim. Quando acabam as competições, ninguém sabe o que vai acontecer, e o entrosamento do grupo fica em segundo plano. Na Europa, começa-se com um time e se vai com ele até o fim. Mas já estamos acostumados - avaliou.
Muricy, porém, é reticente em dizer quais jogadores deseja para renovar o elenco, bem como as posições que o Alvinegro busca no mercado - embora admita que o setor ofensivo, mesmo com a chegada de Miralles, ainda preocupa. Segundo ele, quanto mais se falar, mais especulações surgem, dificultando as negociações.
- Não dá para falarmos sobre as posições (nas quais o Santos precisa de jogadores), porque caso contrário, aumentam as especulações. Fica claro, por exemplo, que depois de perdermos três atacantes (Borges, Alan Kardec e Renteria), precisamos de outro homem de frente. Mas falar aqui sobre outras posições é bobagem - resumiu.
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