Marcos Assunção tem tido dificuldade para emplacar
na Vila (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Marcos Assunção foi contratado pelo Santos de forma inesperada. O time não contava com a saída do volante de 36 anos do Palmeiras e aproveitou o que considerou um negócio de oportunidade. Identificado com o Peixe, clube que havia defendido entre 1996 e 97 e 1998 e 99, o jogador chegou sob a expectativa de ser letal em uma combinação com Neymar. O raciocínio era simples: com o astro sendo caçado por adversários, o volante poderia se consagrar nas cobranças de falta, sua especialidade. Quase dois meses depois da sua apresentação, porém, ele ainda não emplacou.
Durante esse tempo, Assunção fez um trabalho de reforço muscular para terminar a recuperação de um problema no joelho direito. No total, ele fez apenas quatro partidas, como titular, das 13 da equipe na temporada: derrotas por 3 a 1 para Paulista e Ponte Preta, vitória por 2 a 1 sobre o XV de Piracicaba e empate sem gols contra o Corinthians, no dia 3 de março, sua última apresentação.
Nessas oportunidades, o também reforço Renê Júnior não atuou contra Paulista (poupado) e Corinthians (suspenso). O atleta fez dez jogos na temporada, todos como titular, e virou uma espécie de xodó da torcida, desbancando Assunção.
- Nunca aconteceu isso (ter medo de perder a vaga). Nem no Santos, nem na Ponte, onde também cheguei com desconfiança e mostrei meu futebol com humildade e pé no chão. O Assunção é um grande parceiro. Sabemos da qualidade dele. Quem ganha com isso é o Santos, independentemente de quem jogue - diz Renê Júnior.
No treinamento da última terça-feira de manhã, no CT Rei Pelé, Assunção sentiu um incômodo na coxa direita ao bater dois escanteios seguidos. Após realizar exames médicos, foi constatado um edema no local.
Apesar de desfalcar o Peixe nos próximos dias e do insucesso nas faltas, Assunção tem contrato de produtividade com o Santos - ou seja, ele recebe de acordo com o que joga.
