Samuel Maninho recorre ao Santos Futebol Clube
(Foto: Bruno Gutierrez / Globoesporte.com)
A situação do São Vicente na disputa da Série A3 do Campeonato Paulista seria cômica, se não fosse trágica. O clube foi assaltado na madrugada desta quarta-feira, dia que será realizado o confronto com o Guaçuano, às 15h, no estádio Mansueto Pierotti. Mas graças a uma ajuda do Santos Futebol Clube, o time calunga não deixará de entrar em campo.
A sede do clube vicentino foi arrombada nesta madrugada. Foram levadas 23 pares de chuteiras, bolas e luvas dos goleiros. O jogo de camisas não foi roubado porque chegaram da lavanderia apenas nesta manhã. O gerente de futebol do Calungão, Samuel Maninho, afirmou que o clube fez boletim de ocorrência e pediu ao "co-irmão" famoso uma ajuda para poder entrar em campo pela Série A3.
- Foi feito boletim de ocorrência. Vamos ver o que vai acontecer. Entrei em contato com o Nei Pandolfo (gerente de futebol do Santos) e pedi para o Santos nos ajudar. As bolas serão emprestadas pelo Peixe. Agora estamos esperando para saber se os jogadores do Santos vão poder emprestar as chuteiras. Nós não temos nem dinheiro para comprar agora. - lamentou com tristeza o gerente de futebol do Calungão.
Apesar do pedido de "empréstimo" do dirigente vicentino, a diretoria do clube santista garantiu que serão doados materiais para o São Vicente entrar em campo.
- Maninho entrou em contato comigo e explicou a situação. Já providenciamos as bolas e vamos doar os pares de chuteiras. - garantiu Nei Pandolfo.
Não bastasse o assalto na sede do clube, o São Vicente ainda será julgado no dia 18, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), em decorrência dos incidentes ocorridos na derrota por 2 a 1 para o Novorizontino.
Maninho lamentou a fase que o clube está vivendo.
- Tudo está complicado para o time. Vamos torcer para sair dessa.
O Calungão está em décimo sexto lugar na competição, com apenas 10 pontos, com o mesmo número de pontos do Palmeiras B, que está na zona de rebaixamento.
