quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Santos pressiona, mas Rogério Ceni garante empate sem gols na Vila





  • pela direita


    Geuvânio


    Meia infernizou Reinaldo e Lucão pelo lado direito de ataque do Santos. Fez grandes jogadas, inclusive uma caneta no lateral, mas parou no goleiro tricolor.




  • nome do jogo


    Rogério Ceni


    Fez defesas impressionantes, a maior delas num chute de Marquinhos Gabriel, no segundo tempo. O Santos até desanimou depois desse lance.




  • arbitragem


    Pênalti


    Leandro Bizzio Marinho ignorou falta clara de Denilson em Ricardo Oliveira, dentro da área. Antes, não deu falta de David Braz no meia Michel Bastos.





Rogério Ceni, 42 anos de idade, ainda é a melhor coisa de um São Paulo que, apesar do técnico badalado e dos grandes jogadores de meio pra frente, deve ao goleiro a invencibilidade no Campeonato Paulista. Ele passou o jogo inteiro segurando o ímpeto do Santos na Vila Belmiro, até coroar sua atuação com uma defesa impressionante no chute de Marquinhos Gabriel, no segundo tempo. Empate sem gols, mas com nome: Rogério Ceni.


Rogério Ceni, Santos X São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)Rogério Ceni faz uma das grandes defesas contra o Santos na Vila Belmiro (Foto: Marcos Ribolli)


Aos cinco minutos, o goleiro pediu para trocar as luvas. E como elas trabalhariam... Geuvânio, Robinho, Chiquinho, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel, Renato... Todos carimbaram as experientes mãos do Mito.


O Santos foi superior, mas só a partir da parte final do primeiro tempo. Antes, justiça seja feita, Vanderlei também fez seu trabalho com muita competência. Defendeu chutes rasteiros e bem colocados de Michel Bastos, Luis Fabiano e o mais difícil de Ganso, que recebeu de Ceni a faixa de capitão e, como sempre acontece quando ele volta à Vila Belmiro, foi vaiado a cada toque na bola.



Não foi um clássico de encher os olhos, não será lembrado daqui a alguns meses, mas teve bons lances dos dois lados. O Tricolor começou melhor, com mais posse de bola e aproveitando bem os buracos no meio-campo. Na saída para o intervalo, Ceni considerou os 30 primeiros minutos da equipe "fantásticos". Exagero. Fantástico, mesmo, só ele.


O Santos causou arrepios na insegura defesa são-paulina a cada arrancada de Geuvânio pelo setor direito de ataque alvinegro. O jogador, mais uma vez, começa muito bem a temporada. Resta saber se conseguirá manter o nível, ao contrário de 2014.


O equilíbrio não voltou para o segundo tempo. Só deu Santos. Mais veloz e bem organizado em campo, o time criou uma chance atrás da outra. A melhor delas teria sido no pênalti de Denilson em Ricardo Oliveira, clarísismo, porém ignorado por Leandro Bizzio Marinho. No lance anterior, o árbitro também não havia dado falta de David Braz, que já tinha cartão amarelo e aplicou uma perigosa tesoura contra Michel Bastos.


Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Ricardo Oliveira para dar mais velocidade ao time e teve a melhor chance em seus pés. Parou em Ceni, que se esticou quando ninguém mais acreditava na defesa e espalmou. No rebote, pegou também o chute de Renato.


O São Paulo não melhorou nem com Pato no lugar de Ewandro. Continuou um time com ótimos jogadores e péssima organização coletiva. Bagunçado. Terá de melhorar muito para enfrentar o Corinthians, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. Antes, no sábado, o time pega o Bragantino, enquanto o Santos encara o São Bernardo, ambos fora de casa.


Geuvanio Santos x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)Geuvânio deu muito trabalho ao lateral Reinaldo pelo lado direito do ataque santista (Foto: Marcos Ribolli)