lance capital
34 do 2º tempo
Geuvânio aproveita bola espirrada, chuta e Gabriel desvia para empatar o jogo. O atacante estava dentro da pequena área, em posição polêmica.
nome do jogo
Magrão
O goleiro do Sport realizou ótimas defesas. Evitou gol em cobranças de falta, chutes de longa distância e tiros curtos. Não teve culpa no gol do Peixe.
paredão
Durval
O ex-zagueiro santista teve um ótimo reencontro com a torcida. Marcou com firmeza e bom posicionamento. Foi aplaudido pelo público na Vila.
A arbitragem de Arilson Bispo da Anunciação (BA) acabou decidindo o resultado da estreia de Santos e Sport Recife no Campeonato Brasileiro, neste domingo. O árbitro validou um gol do Gabriel em posição duvidosa (os jogadores do time pernambucano reclamaram muito, mas o tira-teima do SporTV mostrou que a situação era legal) e ignorou um pênalti cobrado pelos santistas, logo na sequência, após um lance de bola na mão de Ferron, já no fim do jogo. Com isso, os dois times saíram de campo reclamando do empate em 1 a 1, com a sensação de que poderiam ter estreado com vitória.
Neto Baiano abriu o placar para o Sport, num apagão da zaga santista. O empate veio aos 34 minutos do segundo tempo, quando a torcida alvinegra já temia pela quebra da invencibilidade na Vila Belmiro em 2014. Este, aliás, foi o primeiro jogo que o Peixe não venceu em seu estádio no ano. Até então, eram 11 vitórias em 11 partidas.
As duas equipes voltam a jogar pelo Brasileirão no próximo sábado, às 18h30 (de Brasília). O Santos visita o Coritiba no Couto Pereira, enquanto o Sport recebe a Chapecoense na Ilha do Retiro. Antes disso, o Leão faz o segundo jogo da final do Campeonato Pernambucano contra o Náutico, na Arena Pernambuco, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília). Como venceu a partida de ida por 2 a 0, em casa, um empate basta para o Sport ser campeão.
Santos e Sport empatam em jogo com a arbitragem em evidência (Foto: Lucas Baptista / Futura Press)
Nem Leandro Damião, nem Gabriel. Quem ditou o ritmo do primeiro tempo foi Cicinho. O lateral-direito infernizou a vida de Renê e Durval, aparecendo tanto nas costas dos defensores do Sport como pelo meio, ajudando a roubar bolas e iniciar contra-ataques. Até por isso, foram nele quatro das 13 faltas cometidas pelo time rubro-negro na etapa inicial. O camisa 4 só não marcou porque parou na trave esquerda de Magrão.
O Sport foi a campo apostando na marcação. Neto Baiano, isolado na frente, tinha a missão de pressionar a saída de bola santista. Com dificuldade nos contra-ataques, o Leão demorou, mas conseguiu segurar o ímpeto do Peixe, especialmente pelo lado direito. Thiago Ribeiro passou os primeiros 45 minutos anulado por Patric. Já Damião, que teve um gol bem anulado, só conseguia jogar quando saía da área, dada a forte marcação de Ferron.
Tanto Santos como Sport não mudaram suas posturas no segundo tempo. O Leão, porém, encontrou o equilíbrio entre ataque e defesa, e passou a assustar o Peixe nos contragolpes, especialmente com as entradas de Rithely e Ananias. Mais dinâmico na ligação entre meio e ataque, o time de Recife saiu na frente com Neto Baiano, que aproveitou, com liberdade, cruzamento preciso de Felipe Azevedo, aos 27. O Alvinegro, porém, não sentiu o gol. Manteve a postura ofensiva, com até sete homens se aproximando da grande área, e chegou ao empate aos 34 minutos. Geuvânio bateu de fora da área e Gabriel, em posição difícil para a arbitragem - mas legal, de acordo com o tira-teima do SporTV - desviou de cabeça. Os jogadores do Sport foram para cima da arbitragem, que não voltou atrás na decisão. Logo na sequência, o Peixe teve chance para virar - mas o árbitro não marcou pênalti num lance em que a bola bateu na mão de Ferron na área.