quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Compra de Damião é questionada pela oposição do Santos


Grupo busca informações sobre parceria com a Doyen Sports


Parte da torcida santista comemora a contratação de Leandro Damião para a temporada 2014. Mas a outra não está totalmente satisfeita: o grupo de oposição ao presidente Odílio Rodrigues questiona a parceria feita pelo clube com o fundo Doyen Sports, responsável por colocar o ex-atacante colorado na Vila Belmiro e que tenta fazer o mesmo com Rildo, da Ponte Preta.

São dois aspectos que incomodam os oposicionistas. Primeiro, o fato de que a empresa é representada por Renato Duprat, envolvido em algumas negociações polêmicas nos bastidores do futebol brasileiro. Nos anos 90, ele era dono de uma empresa de planos de saúde que patrocinou o Peixe nos anos 90, apontada como responsável por uma dívida de mais de R$ 1 milhão no clube, segundo relatório da CPI do Futebol. Ele também teve papel importante na parceria entre Corinthians e outro fundo de investimentos, a MSI.


Por outro lado, a própria parceria com a Doyen Sports poderia criar um conflito de interesses. Segundo matéria do portal Impedimento, a empresa é dirigida pelo empresário Claudio Tonolla, que também comanda uma companhia que atua junto a sites de apostas e jogos online.


O mandatário alvinegro, porém, nega qualquer problema com a parceria.


"Esse histórico é com ele (Duprat), não conosco", explica, em falas publicadas pelo Gazeta Esportiva. "O Renato trabalha para a Doyen em São Paulo. Nós temos um relacionamento bom, tanto com Renato como com o Nelio Lucas, que é CEO da Doyen, com quem a gente estabelece relação."


"O Santos tem a parceria com aprovação do jurídico e do Comitê de Gestão. É um fundo parceiro."


A Doyen desembolsou R$ 41 milhões para tirar Damião do Beira-Rio,