Rildo, atacante da Ponte Preta, interessa ao Santos para 2014 (Foto: Carlos Velardi/ EPTV)
A cautela adotada, até mesmo nos bastidores, pelos dirigentes de Santos e Ponte Preta nas negociações pelo atacante Rildo se justifica. O Peixe decidiu pagar a multa rescisória do jogador, de R$ 9,6 milhões, com ajuda do Doyen Sports, fundo que comprou o centroavante Leandro Damião e o repassou ao clube. Só que a Macaca, dona de 50% dos direitos econômicos do atleta, espera receber um valor maior (cerca de R$ 5 milhões) do que a metade da multa.
- Nós fomos procurados pelo Santos, fizemos uma contraproposta e estamos no aguardo. Essa multa é um valor de projeção, um valor estipulado. Não é necessariamente o que a gente quer pelo atleta. Dependendo da situação, (o valor exigido) pode ser maior (que a multa). Ou menor – resumiu o presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe.
A postura da Macaca se assemelha a adotada nas negociações com o Corinthians pelo zagueiro Cleber, no meio deste ano. A Ponte Preta conseguiu vender o defensor ao Timão por um valor estimado em R$ 8 milhões, acima da multa rescisória para o mercado nacional.
Rebaixada à Série B e sem a vaga na Libertadores após a derrota para o Lanús, da Argentina, na Copa Sul-Americana, a Ponte Preta espera lucrar com a venda de seus principais destaques na temporada – Rildo, assim como o lateral-esquerdo Uendel, que é alvo do Corinthians, são tidos como a salvação da Macaca para não fechar o ano no vermelho.
O empresário de Rildo, José Luiz Galante, cuja empresa detém a outra metade dos direitos do atacante, tinha reunião marcada com o Santos para esta segunda. O GloboEsporte.com tentou contato com o agente e com dirigentes do Peixe, mas as ligações não foram atendidas.