terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Filme de 'presidente-produtor' estreia e adia decisão do Napoli sobre Vargas


Aurelio De Laurentiis presidente Napoli (Foto: Getty Images)Estreia de filme produzido por De Laurenttis adiou definição sobre Vargas (Foto: Getty Images)


O presidente do Napoli , Aurelio De Laurentiis, não participou das reuniões com o Santos para acertar o empréstimo do chileno Eduardo Vargas ao Peixe - informação confirmada pela assessoria de imprensa do Alvinegro. A ausência foi uma das razões para o negócio ainda não ter sido fechado. O motivo para Aurelio não ter ido aos encontros, curiosamente, foi a estreia, na semana passada, de "Golpes de Sorte" (Colpi di Fortuna, em italiano), filme do qual foi produtor.


Aurelio atua no meio cinematográfico há mais de 30 anos e produziu, dentre outros filmes, "Capitão Sky e o Mundo de Amanhã" (2004). O mandatário é neto do produtor Dino De Laurentiis, falecido em 2010 e responsável por obras como "Hannibal" (2001) e "Conan, o Destruidor" (1984).


Outro motivo para o martelo ainda não ter sido batido nas conversas entre Santos e Napoli foi a entrada do São Paulo e de outros clubes europeus na disputa por Vargas. O Tricolor acenou com a possibilidade de comprar o atacante com a ajuda de um investidor – o que, nos bastidores do Peixe, é encarado com descrença, apesar de se entender que a negociação já esteve mais fácil.



Entre Santos e São Paulo, porém, Vargas já teria optado pelo Peixe. O atacante procurou o lateral Eugênio Mena, do Alvinegro, com quem atua na seleção chilena, e gostou do que ouviu sobre o time praiano – com quem já acertou salários (R$ 270 mil). O otimismo santista já foi maior, mas se espera que até o fim do ano o Napoli dê sua resposta.


Os italianos aceitam emprestar Vargas por um ano e meio, mas querem sua liberação depois da Copa do Mundo caso recebam alguma proposta de, pelo menos, € 9 milhões (cerca de R$ 29 milhões) – o Santos terá o direito de igualar a oferta para manter o atleta em seu elenco. O Napoli também estuda aproveitar a negociação para abater a segunda e última parcela a ser paga ao Alvinegro pela compra do goleiro Rafael, queixou a Vila Belmiro no meio do ano por R$ 16 milhões.