Colunista da "Folha de S. Paulo", o ex-jogador Tostão defende que o meia Paulo Henrique Ganso possui um "quê" de Bastian Schweinsteiger . O tricampeão mundial com a Seleção na Copa de 1970 acredita que o jogador do São Paulo poderia desempenhar uma função parecida com a do alemão, atuando mais como um volante do que como um meia ofensivo (assista ao vídeo).
Tendo dirigido Ganso em sua passagem pelo Santos, em 2009, o treinador Vanderlei Luxemburgo disse discordar de Tostão durante partiicpação no e defendeu que o meia precisa atuar próximo dos atacantes, sem função de marcação.
- Não acho que esse caminho seja o do Ganso, não tem essa característica, a virilidade de um volante. O problema dele é preparar uma equipe em que possa extrair o máximo dele, não adianta ficar movimentando, ou entrar na intermediária para marcar adversário. Tem que jogar perto dos atacantes. Quando se aproxima da área, é gênio, vê espaços que os outros não veem. Alguém tem que correr para ele. É diferente do Rincón, tecnicamente muito forte, mas tinha força física muito grande - disse.
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Ganso foi decisivo e fez o gol da vitória do São Paulo por 1 a 0 sobre o Internacional, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, em duelo válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O apresentador André Rizek lembrou que Schweinsteiger, tetracampeão mundial com a Alemanha, este ano, era escalado como um meia ofensivo em seu início de carreira e acabou mudando de função.
- Schweinsteiger, quando era camisa 10, um meia ofensivo, era acusado de ser lento. Algum treinador teve a sacada de recuá-lo para segundo volante e ele virou um monstro. O Tostão defende que o Ganso poderia ser esse jogador.
Ganso teria um "quê" de Schweinsteiger? Tostão diz que sim (Foto: Reprodução SporTV)