Oswaldo de Oliveira treino Santos (Foto: Ricardo Saibun/ Santos FC)
O Santos não perde para o São Paulo há dois anos. Desde a derrota por 1 a 0, em 16 de junho de 2012, os rivais se encararam mais cinco vezes, com três vitórias santistas e dois empates. Não é algo que impressione Oswaldo de Oliveira antes do clássico deste domingo, às 16h, no Morumbi, pela 17ª rodada do Brasileirão. Para o técnico do Peixe, o tabu é pouco relevante.
- Eu realmente não levo em consideração. Toda vez que essa pergunta é feita, eu respondo da mesma forma e com a convicção de sempre. Isso não tem nenhum peso e acho até que cinco jogos em dois anos não tem um efeito grande.
O São Paulo tem vantagem nos confrontos com o Santos: são 107 vitórias do Tricolor contra 77 do Peixe, além de 62 empates. O Alvinegro, porém, está na frente na atual década - inclusive levando em conta só as partidas no Morumbi. Em seis encontros na casa do Tricolor, foram três triunfos santistas, dois são-paulinos e uma igualdade - sem gols, justamente no último embate entre as equipes, pela primeira fase do Campeonato Paulista deste ano.
Da partida anterior para cá, os times mudaram. No Santos, Cícero já deixou o clube, enquanto Gustavo Henrique e Neto tratam lesões. Alan Santos e Geuvânio devem começar o clássico na reserva, e Gabriel (que substituiu volante no último confronto entre os rivais) é o favorito para ser titular no lugar de Robinho, contundido. No São Paulo, Paulo Henrique Ganso e Denilson viraram titulares e o trio Alexandre Pato, Alan Kardec e Kaká chegou ao Morumbi.
- O São Paulo evoluiu muito daquela época para cá, mas o Santos também. Vai ser um jogo com algumas figuras diferentes, mas com grandes atrativos - analisou Oswaldo.
O Santos deve ir a campo com: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Eugenio Mena; Alison, Arouca e Lucas Lima; Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel (Robinho ou Rildo). O Peixe inicia a 17ª rodada no sétimo lugar, com 23 pontos, a seis do próprio São Paulo, último time no G-4 do Brasileirão.
*Bruno Giufrida colaborou sob a supervisão de Lincoln Chaves