quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Volantes sofrem para criar jogadas, e Santos sente ausência de Lucas Lima


Lucas Lima Santos (Foto: Bruno Giufrida)Lucas Lima é o principal armador de jogadas do Santos (Foto: Bruno Giufrida)


Lucas Lima não é badalado como Robinho ou Gabriel, mas se tornou uma peça fundamental para o Santos. A ausência do meia, que sentiu dores na coxa direita no clássico com o Palmeiras e acabou não enfrentando o Fluminense, na quarta-feira, foi bastante sentida. Apesar de criar oportunidades, o Peixe não conseguiu manter o ritmo e, principalmente na etapa final, viu o meio-campo ser dominado pelos cariocas e a armação ficar, por vezes, a cargo dos volantes.


O técnico Enderson Moreira escalou o Santos com Robinho no papel de Lucas Lima e Rildo aberto pela esquerda. O camisa 7, que chegou a desempenhar a função na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, iniciou bem a partida e criou pelo menos três lances de perigo - dois deles claros, mas desperdiçados por Gabriel e Rildo. À medida que a partida correu, porém, o astro santista já não voltava tanto para buscar a bola. E foi aí que a ausência do armador ficou evidente.


Quando está em campo, Lucas Lima costuma se movimentar por todo o meio de campo, encostando nos zagueiros e volantes para sair jogando e se aproximando dos homens de frente. Sem ele, Robinho vinha exercendo o papel. Com o desenrolar do jogo, Alan Santos e Arouca é que tinham que iniciar os lances. Percebendo isso, o Fluminense apertou a marcação no meio, obrigando os santistas a tocar a bola na defesa e apostar em lançamentos, sem sucesso.


- O Lucas Lima está em um momento excepcional. Faz falta, mas já ganhamos sem ele e era possível ter vencido (o Fluminense) - comentou o treinador após a derrota por 1 a 0.


O retorno do meia ainda é incerto para o jogo deste sábado, às 18h30 (de Brasília), contra a Chapecoense, pela 31ª rodada do Brasileiro. Isso porque Enderson já admitiu que pode poupar atletas pensando na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, diante do Cruzeiro, no Mineirão. Caso o camisa 20 não esteja à disposição, o técnico terá apenas dois períodos - quinta-feira à tarde e sexta de manhã - para testar novas maneiras de substituir o armador.