Defesa consistente, que conta com a ajuda dos meias e atacantes, somada aos contra-ataques rápidos. A fórmula do técnico Doriva, que trouxe o Ituano até a final do Campeonato Paulista contra o Santos, deve ser mantida para a segunda final, segundo o zagueiro Anderson Salles.
Apesar de atuar na zaga, Salles não levou nenhum cartão ao longo do torneio, e defende o jogo duro mas leal. Ele sabe que a pressão do ataque do Santos para reverter a vantagem do Galo será enorme, mas diz que a receita do elenco não pode mudar.
Anderson Salles comemora com a comissão técnica do Ituano (Foto: Miguel Schincariol / Ituano FC)
– Trabalhamos cinco meses para chegar até aqui, sempre da mesma forma. Crescemos ao longo do campeonato e agora não é hora de mudar nada. O Santos vai pressionar muito, é muito forte, mas do nosso lado temos apenas que ficar tranquilos, manter o que vem sendo feito – avalia o artilheiro do time no campeonato com seis gols.
Revelado nas categorias de base da equipe da Vila Belmiro, Anderson Salles admite que o título seria especial não só por isso, mas por toda a repercussão gerada pelo próprio Campeonato Paulista.
– É um campeonato difícil, o estadual mais disputado do Brasil. Então seria muito especial mesmo. O Santos é o time que me revelou, onde aprendi muito, mas nessa hora não lembro disso: quero somente ser campeão pelo Ituano – diz o atleta.
Em uma seleção dominada por jogadores do Santos, Anderson Salles foi o único jogador do Ituano que conseguiu entrar para o grupo de melhores do Paulistão, em eleição promovida pela Federação Paulista de Futebol junto aos jornalistas.