ARANHA - GOLEIRO
Vinha se mostrando seguro, apesar da atuação irregular da defesa e dos perigosos avanços do Botafogo de Ribeirão Preto, mas comprometeu sua participação ao sair muito mal da meta no escanteio que originou o gol do Pantera.
NOTA 5,5
CICINHO - LATERAL-DIREITO
Pouco incomodado no setor defensivo, já que a maioria dos ataques do Botafogo se deu pela esquerda, destacou-se no apoio ao ataque. Tramou boas jogadas com Geuvânio e Gabriel.
NOTA 6,5
NETO - ZAGUEIRO
Melhor que o companheiro, não teve grandes problemas para anular Camilo, apesar de, assim como Gustavo Henrique, ter sofrido com a movimentação de Marcelo Macedo no primeiro tempo. No fim, atuação discreta, mas segura.
NOTA 6
GUSTAVO HENRIQUE - ZAGUEIRO
Inseguro na primeira etapa, deu brechas para os ataques do Botafogo pela esquerda, errou alguns botes e teve trabalho, principalmente, com a dupla Mike e Marcelo Macedo. No segundo tempo, melhorou.
NOTA 5,5
EMERSON - LATERAL-ESQUERDO
Encontrou dificuldades para conter os avanços do adversário pelo seu lado do campo, especialmente quando Daniel Borges dava apoio a Mike no ataque. À frente, esteve tímido até marcar o seu, já no fim do segundo tempo.
NOTA 6
AROUCA - VOLANTE
Aproveitou que Leandrinho jogou mais recuado e foi o responsável por iniciar os contra-ataques do Alvinegro. Em um deles, no fim do primeiro tempo, construiu a jogada do segundo gol. Na marcação, outra atuação quase impecável.
NOTA 7,5
LEANDRINHO - MEIA
Mostrou visão de jogo ao dar uma assistência primorosa para o gol de Geuvânio, logo no início da partida. Com o Santos em vantagem, passou a jogar mais atrás, dando liberdade para Arouca avançar. Eficiente, quase marcou o seu em chute de fora da área, no primeiro tempo.
NOTA 7
CÍCERO - MEIA
Assim como na goleada sobre o Corinthians, comandou o meio-campo santista com toques de bola refinados e muita categoria. Não teve sucesso em algumas jogadas de efeito e até perdeu um pênalti, mas se redimiu com um gol no fim da etapa inicial.
NOTA 7,5
GEUVÂNIO - ATACANTE
Marcou seu primeiro gol como profissional, sofreu pênalti, fez a assistência para os gols de Cícero e Gabriel e infernizou a zaga do Botafogo com pedaladas e muita movimentação pela direita. E olha que até a reta final do ano passado ele era a oitava opção do ataque...
NOTA 9
THIAGO RIBEIRO - ATACANTE
Não repetiu a atuação brilhante de quarta-feira, mas agradou. Movimentou-se bastante, inclusive no apoio à marcação pela esquerda. Acertou algumas tabelas, mas travou na marcação de Daniel Borges, o que dificultou um melhor rendimento ofensivo.
NOTA 6
GABRIEL - ATACANTE
Cada vez mais à vontade na nova função. Mesmo não sendo tão alto, deu trabalho nas jogadas aéreas. Por baixo, mostrou pinta de centroavante oportunista ao marcar duas vezes e entrar para a história do Peixe fazendo o gol 12 mil da história santista.
NOTA 8
LUCAS OTÁVIO –- VOLANTE
Entrou aos 30 minutos do segundo tempo no lugar de Arouca e manteve o bom nível do time.
NOTA 6
RILDO - ATACANTE
Regularizado na sexta-feira, estreou pelo Santos ao substituir Thiago Ribeiro aos 30 minutos do segundo tempo. Ainda se entrosando com os companheiros, foi pouco acionado, mas teve tempo de dar a assistência para o gol de Emerson, já no fim do jogo.
NOTA 6,5
BRUNO PERES - LATERAL-DIREITO
Entrou em campo já no fim do jogo. Sem nota.
A formação compacta levada a campo pelo técnico Wagner Lopes, com duas linhas de quatro e dois atacantes de movimentação, deu trabalho ao Santos, especialmente no primeiro tempo. Só nos primeiros 25 minutos, foram ao menos cinco chances reais de gol desperdiçadas. Mike e Wellington Bruno, com boas trocas de passes, dificultaram a vida de Neto e Gustavo Henrique. A má pontaria e as várias falhas na marcação, no entanto, comprometeram a equipe na Vila.