Cícero Santos (Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC)
O técnico Oswaldo de Oliveira se esforça, nos bastidores, para convencer o meia Cícero a ficar no Santos. O treinador, segundo ele próprio, vem tendo êxito na empreitada até o momento, mas admite não ter certeza de por quanto tempo terá sucesso.
- Gosto muito do Cícero. Já disse a ele que quero a permanência dele e acho que, de certa forma, consegui interferir no ânimo dele para que fique. Não sei até quando. Tenho procurado interferir muito para que ele siga. Até o momento tenho conseguido. Não sei o que pode acontecer com as próximas avalanches – conta Oswaldo, em entrevista coletiva.
Em meio à incerteza, Oswaldo elogia a postura de Cícero, vice-artilheiro do Santos em 2014 com três gols e lembra que, em sua passagem anterior pelo Peixe, em 2005, esforçou-se para manter o meia Elano - que acabou negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
- Meu relacionamento com o Cícero é ótimo. Vim com uma referência positiva do meu irmão (Waldemar Lemos), que trabalhou com ele no Figueirense. Acho que ele tem de buscar o que é melhor para ele, principalmente aos 30 anos. Por coincidência, isso aconteceu aqui com o Elano (2005). Ele era o líder da equipe, segurei por algum tempo. Depois ele disse: “Professor, não dá mais. Os caras (Shakhtar) vieram com muita grana” – recorda.
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Cícero está vinculado ao Santos até o final do ano, emprestado pelo Tombense (MG), clube do agente Eduardo Uram. Ele foi o goleador da equipe no ano passado, com 24 gols. O Peixe já procurou o empresário do jogador para renovar o contrato dele por mais duas temporadas.
Atrás de um reajuste salarial (ele recebe R$ 350 mil mensais), Cícero foi alvo de uma proposta do Shandong Luneng, da China. A oferta foi rejeitada pelo Santos, que só aceita liberar o meia antes do fim do ano se receber os € 3 milhões (R$ 9,6 milhões) a que tem direito. O camisa 8 também já interessou a Flamengo e Fluminense.