O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse “roubaram a cena” no clássico entre São Paulo e Santos, que terminou empatado em 0 a 0, neste domingo. O trio protagonizou alguns lances polêmicos no Morumbi. O principal foi o pênalti marcado, mas depois anulado corretamente, em cima do atacante Rildo.
Antes do lance capital do jogo, porém, o trio havia errado algumas vezes. E o principal prejudicado foi o São Paulo, que teve três impedimentos marcados de forma errada pelo assistente Marcelo Van Gasse. O Santos também teve motivo para reclamar.
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No primeiro tempo foram três impedimentos equivocados: no primeiro, Maicon lançou Osvaldo, que estava em posição legal, mas Van Gasse não concordou; na sequência, Luis Fabiano foi lançado, e Cicinho dava condição, mas o assistente levantou a bandeira; por último, Alvaro Pereira recebeu bola na lateral esquerda, também em condições de jogo, e o lance foi paralisado.
Em outro momento, ainda na primeira etapa, Osvaldo foi lançado, e a arbitragem assinalou saída de bola pela lateral, o que não aconteceu. O atacante se irritou e recebeu um cartão amarelo.
No segundo tempo, mais confusão. Aos 28 minutos, Rildo foi derrubado dentro da área, claramente empurrado por Rodrigo Caio, mas Marcelo Aparecido mandou o jogo seguir. O técnico Oswaldo de Oliveira ficou indignado, reclamou bastante e foi expulso. Perto do fim do jogo, o lance capital: Rildo foi lançado por Mena e derrubado dentro da área. O árbitro marcou pênalti, mas Van Gasse assinalou corretamente impedimento do atacante, já que Leandro Damião desviou a bola de cabeça. Os santistas reclamaram muito da anulação da marcação do pênalti, mas desta vez a arbitragem se redimiu a tempo.
As polêmicas contribuíram para que o bom jogo terminasse empatado em 0 a 0 no Morumbi. O Santos segue na liderança isolada do Grupo C, com 23 pontos, enquanto o São Paulo está na vice-liderança do Grupo A, com 15.