Geuvânio, durante treino do Santos
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação SantosFC)
Desde a saída de Montillo, a camisa 10 do Santos veste Geuvânio. O número, que carrega consigo uma história que tem em Pelé o seu capítulo mais especial, deu sorte ao jovem atacante. Foi com ele às costas que finalmente encerrou o jejum de gols no Peixe, no último sábado, na goleada por 5 a 1 sobre o Botafogo-SP, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. Entusiasmado com a nova fase, o garoto avisa: quer honrar o manto que foi do maior jogador de futebol da história.
Em 2014, Geuvânio tem dado motivos para o torcedor santista acreditar que a camisa 10 está em boas mãos. Nas cinco primeiras rodadas do Paulistão, o garoto marcou um gol e deu quatro assistências. Balançar as redes, aliás, fez bem ao atacante de 21 anos.
- Isso (jejum) estava me atrapalhando muito dentro de campo. Eu estava muito ansioso. Finalmente saiu - diz o jogador, que contra o Botafogo-SP, além de marcar seu primeiro gol pelo Peixe, sofreu um pênalti e fez duas assistências.
Mas Geuvânio sabe que vestir a 10 não é para qualquer um. No clube desde 2009, ele viu jogadores como Paulo Henrique Ganso e Montillo dividirem a torcida entre o amor e o ódio com a camisa de Pelé. Disposto a ter vida longa no Alvinegro Praiano, ele só quer saber de acertos enquanto for titular no esquema de Oswaldo de Oliveira.
- A responsabilidade aumenta mais, porque um dos melhores jogadores do universo fez história com ela (camisa 10). Estou tentando aproveitar da melhor maneira possível.
Ao mestre com carinho
O bom futebol em 2014 é, segundo o próprio jogador, fruto do trabalho do treinador Oswaldo de Oliveira. A titularidade, porém, vem desde os tempos que ele era treinado por Claudinei Oliveira, no Campeonato Brasileiro do ano passado.
- O Oswaldo é um técnico muito experiente e que tem muita paciência com os jogadores. Ele me explicou certinho as coisas, e eu estou colocando em prática dentro de campo - comemora.