Arouca, durante entrevista coletiva no CT Rei Pelé
(Foto: Marcelo Hazan / GloboEsporte.com)
Desde que vendeu Paulo Henrique Ganso ao São Paulo, por R$ 23,9 milhões, o Santos procurava um substituto para vestir a camisa 10 do Rei Pelé. Apesar de ter características diferentes, o meia Montillo, ex-Cruzeiro, foi o jogador contratado para fazer a função de armador do time de Muricy Ramalho. Ciente disso, o volante Arouca comemora muito a chegada do argentino, a quem considera craque, mas não deixa de exaltar os feitos do antigo maestro da Vila Belmiro.
– O Montillo dispensa comentários, por tudo o que já fez no Cruzeiro e também na seleção argentina, mas deixo claro que o que o Ganso fez ninguém vai apagar. Infelizmente, ele tomou outro rumo, mas o Montillo veio para dar conta do recado. Ele chegou para tomar conta dessa (camisa) 10 e vai ajudar muito – diz Arouca.
Além de Montillo, Arouca exalta os reforços de Cícero, com quem atuou no Fluminense em 2007 e 2008, Guilherme Santos e Renê Júnior – Neto e Pinga também foram contratados, mas este último e o lateral-esquerdo ainda não foram oficializados, pois aguardam trâmites burocráticos.
Em função dos novos atletas, inclusive, Arouca não descarta voltar a atuar como primeiro volante, papel exercido em 2010 sob o comando de Dorival Júnior, hoje no Flamengo. Tal opção seria mais viável se a contratação do também volante Marcos Assunção for confirmada – o Peixe negocia com o ex-palmeirense. Assim, caso Muricy necessite formar um time com ele, Assunção, Cícero e Montillo, o atleta não vê problemas.
Arouca, por fim, aponta a experiência dos novos contratados (Montillo e Cícero têm 28 anos) como fator importante para tirar a pressão dos garotos mais jovens, como Victor Andrade, 17 anos, e Emerson, lateral-esquerdo de 18 anos.
