LANCEPRESS! - 27/01/2013 - 22:07 Bragança Paulista (SP)
O Santos apresentou falhas na movimentação ofensiva e deu muitos espaços para o Bragantino no empate por 2 a 2 deste domingo, pela terceira rodada do Paulistão Chevrolet. A análise é do técnico Muricy Ramalho, que perdoa os erros do início de temporada e só lamenta por ainda não ter o volante Marcos Assunção, especialista nas bolas paradas.
- No primeiro tempo não houve infiltração como estamos acostumados, com Cícero e Arouca. Pedimos muito isso no vestiário, porque o forte do Cícero é esse. O Montillo achou o Cícero quando ele entrou (no primeiro gol do Santos). Montillo fez várias vezes o movimento e não entrava ninguém. É falta de entrosamento, é normal, até que está bom demais - declarou o comandante, antes de apontar defeitos também no sistema defensivo, principalmente no segundo gol do Bragantino.
- A gente deu muito mole. O cara veio lá de trás, passou por um, por outro, por outro e chutou. Vê se a gente conseguiu fazer isso? Neymar tentava e tomava porrada para caramba. Claro que a finalização foi excelente, mas de onde ele veio, deveríamos ter cercado mais rápido - acrescentou.
No lance em questão, Diego Macedo passou por Guilherme Santos, Renê Júnior e Durval antes de acertar uma bomba no ângulo de Rafael. Na maioria das vezes em que tentou fazer o mesmo, Neymar foi derrubado. Ao todo, foram 21 faltas cometidas pelo Bragantino, muitas delas perto da área. Marcos Assunção, ainda sem condição física, agradeceria.
- Nos jogos que passaram e nesse de hoje, se tivesse o Marcos Assunção, ele ia fazer a festa. Nem sei quantas faltas foram, ele seria de grande importância. Mas tem que preparar bem, principalmente a parte muscular. O joelho (operado ano passado) já está ideal, agora o que falta é condicionamento - completou o comandante.
