segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

'Sem frescura', Montillo diz que jogará onde Muricy pedir e crê em seleção


LANCEPRESS! - 14/01/2013 - 14:29 Santos (SP)


Apresentação de Montillo no Santos (Foto: Ivan Storti)


Disposto a estrear o quanto antes com a camisa 10 do Santos, o meia Montillo, apresentado nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, ainda não tem em mente de que forma atuará em sua nova equipe. Ele afirma que ainda não conversou com o técnico Muricy Ramalho, mas se coloca à disposição para ajudar o Peixe em qualquer posição do setor ofensivo.


A expectativa do treinador é utilizar a chegada da contratação mais cara da história do Santos para suprir a carência da camisa 10, abandonada desde a saída do meia Paulo Henrique Ganso para o arquirrival São Paulo. No fim da última temporada, a camisa lendária de Pelé foi ocupada pelo meia Felipe Anderson, de 19 anos.


- Ainda não falei com o Muricy. Hoje foi o meu primeiro treino com o time, mas vou tentar jogar como ele quiser. Vou jogar em qualquer posição no campo. Todos sabem que jogo de meia, mas, se precisar, atuo em qualquer posição, sem frescura - afirmou o jogador.


Treinando no Peixe desde o início da semana, o jogador ainda não realizou nenhum coletivo. Nesta segunda-feira, após atividades físicas, ele participou de primeira atividade com bola ao lados dos novos companheiros de equipe, onde aprimorou os quesitos passe e finalização.


Ainda não confirmado, o jogador espera o aval da comissão técnica para participar do amistoso de apresentação do elenco 2013 nesta quarta-feira, no Pacaembu, às 20h30. Para a estreia oficial, no Paulistão, neste sábado, às 19h30, o jogador já deve estar à disposição.


Já vislumbrando a estreia e ótimas partidas pela equipe alvinegra, o jogador traça planos para se firmar na Seleção Argentina. Em toda sua carreira, ele foi convocado em apenas quatro oportunidades, nos quatros jogos do Superclássico das América contra o Brasil, entre os anos de 2011 e 2012.


- Minha expectativa é grande, o jogador sempre tem que sonhar e não desistir nunca. Joguei quatro vezes pela Seleção, mesmo sendo o Superclássico é a Seleção Argentina. Quero fazer o meu melhor aqui para depois ter uma possibilidade. Quando você menos espera, a oportunidade chega. Se o Sabella (treinador da Argentina) achar que posso ajudar, vou fazer o melhor - concluiu.