Depois da primeira vitória no Campeonato Paulista, o Santos FC voltou aos treinos nesta segunda-feira (21). E após as atividades no CT Rei Pelé, o meia Pinga foi apresentado como novo reforço do Peixe para a temporada.
Com contrato até o final do Paulistão, o jogador, que veio do Al-Dhafra (EAU), afirmou que deseja convencer a comissão técnica e a torcida de que pode ficar no Santos FC por mais tempo. E como não poderia deixar de ser, foi questionado pela imprensa sobre a origem de seu apelido e com personalidade de um experiente atleta de 31 anos, o meia não fugiu das perguntas e as respondeu em tom bem humorado.
Confira abaixo a primeira entrevista de Pinga como jogador do Santos FC:
Contrato até o final do Paulistão
Sei que é difícil. O elenco que temos é muito forte. Vim mostrar para o Muricy que posso estar nesse grupo. Estarei trabalhando forte e para sempre estar preparado.
André ou Pinga?
Sempre me chamam de Pinga. André Pinga ou Pinga, como estiveram à vontade. Pode ser Pinga. Não tem problema nenhum.
Vindo da Arábia
São 15 anos fora. Sai daqui muito cedo. Era a hora de voltar. Tenho 31 anos e quero jogar aqui no Brasil. Joguei muito pouco no Inter, em 2007. Por isso, voltei.
Três meses é suficiente?
Vou trabalhar, me esforçar bastante e quando entrar, vou fazer o melhor. Sei que é um bom grupo e forte. Mas quando a comissão precisar de mim, estarei preparado.
Origem do apelido
Comecei como Pingo. Era ‘pingo de gente’, porque era pequeno. Isso no futsal. Mas um empresário que me levou para jogar em clubes do Ceará, me chamava de Pinga. E ai ficou Pinga. Em alguns lugares de Fortaleza, sou Pingo, em outros Pinga.
Preocupação com o apelido?
Desde os oito anos de idade me chamam de Pinga. Se estivesse com oito anos de idade me chamando de Pinga, bebendo pinga, era complicado.
Saída cedo do Brasil
Fiquei oito anos na Itália. É ruim. Preferia ficar no Brasil mais tempo. Se fosse pensar agora, não teria ido embora tão cedo. Muitos jovens saem e acredito que devem permanecer mais tempo no Brasil.
Características e o desejo de jogar
Sou um meia que gosta de chegar à frente e ajudar aos companheiros de ataque. Primeiro, terei que mostrar que posso ficar. Estarei sempre treinando forte e quero mostrar ao professor que estou bem. Vou primeiro mostrar ao Muricy e depois para a torcida.
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