O Santos perdeu a invencibilidade de forma lamentável contra o Penapolense: 4 a 1. Sem poder de reação e mal posicionado em campo, o time foi dominado pelo adversário durante grande parte do jogo. Cícero fez um gol em bola parada, mas os destaques acabaram ficando com uma camisa comemorativa, uma confusão no fim da partida e o atacante Leandro Damião, que ainda não fez gols, mas cometeu um pênalti, que abriu caminho para a goleada.
O Santos já havia chegado ao gol 12.006 quando entrou em campo usando uma camisa em comemoração aos 12 mil gols em sua história, marca atingida há duas semanas na goleada por 5 a 1 sobre o Botafogo. O feito foi de Gabriel, reserva na goleada sofrida para o Penapolense. O gol de cabeça de Cícero foi o 12.007.
Leandro Damião ainda não fez gols com a camisa do Santos, mas fez seu primeiro pênalti. Em jogada pela direita, ele derrubou o atacante Alexandro. Reclamou muito, mas sem razão. Na cobrança, Guaru bateu com categoria e abriu caminho para a goleada.
Guaru recebe dentro da área, mais pela direita, e o assistente deixa seguir. No meio, Cicinho parecia dar condição. O fato é que ninguém acompanhou a entrada de Douglas Tanque. O meia, solidário, rolou e o atacante desempatou sem nenhum trabalho.
Insatisfeita com a atuação do ataque santista, torcida não se conteve e pediu a entrada do garoto Gabriel aos 12 minutos do segundo tempo. Oswaldo de Oliveira levou 24 minutos para atender os apelos. A promessa entrou no lugar de Thiago Ribeiro aos 36.
Arouca e Petros se desentenderam no meio-campo e o árbitro deu cartão vermelho para o jogador do Penapolense, que deixou o gramado provocando e irritou muito os santistas. O volante e o goleiro Aranha pediram respeito no fim da partida. Já estava 4 a 1.