LANCEPRESS!
Publicada em 23/06/2012 às 15:47
Santos (SP)
Conforme prometido ao presidente do Santos, Luis Alvaro, após a participação do Peixe no Mundial de Clubes, José Maria Marin, presidente da CBF, visitou o CT Rei Pelé neste sábado, deu fim a polêmica entre Santos e a entidade e fez um pedido em especial ao amigo de longa data. Fã confesso de Neymar, Marín pediu ao mandatário alvinegro que resista ao assédio europeu e mantenha "o maior ídolo dos brasileiros".
O presidente da maior entidade do futebol brasileiro acompanhou o treinamento da equipe santista, que se prepara para o confronto diante do Coritiba, neste domingo, pelo Brasileirão, conversou com o elenco e fez questão de destacar a gestão de Luis Alvaro sob o comando do Peixe, que define como "heroica".
- O Luis (Alvaro) foi um herói em segurar o Neymar, essa Joia do futebol brasileiro e maior ídolo dos brasileiros na atualidade. Ele merece o respeito não só dos santistas, mas sim de todos os torcedores do Brasil. O Neymar, com certeza, será a nossa principal referência na Olímpiada de Londres e na Copa 2014 - afirmou o presidente da CBF, que chegou de helicóptero ao treinamento santista.
Segundo Marin, a visita ao treino do Santos serviu também para decretar um ponto final em uma polêmica entre Santos/CBF. O presidente da entidade disse não ter nenhum tipo de problema com o mandatário alvinegro, com quem tem longa amizade pessoal, e disse que o episódio em que o presidente do Santos afirmou existir um complô entre Corinthians e CBF já está devidamente superado.
- Não há nada para acertar entre Santos e CBF, já está tudo superado. Conversamos amplamente, de maneira franca e enchegarmos isso como contexto do futebol. O Santos continua tendo o mesmo prestígio e tratamento com a CBF, não temos mais nada para esclarecer - disse Marín.
Após visitar o Peixe, Marin seguiu, ao lado de Luis Alvaro, para a Universidade Santa Cecília (Unisanta), onde visitou o ex-presidente do Peixe e pró-reitor da universidade, Marcelo Teixeira. Em rápida passagem, o presidente da CBF destacou o fato de ter reunido dois "adversários políticos" do Santos, o atual e o vice-presidente.