Um dos heróis da seleção brasileira, que foi tricampeã mundial na Copa do Mundo de 1970, Rivellino era ídolo do Corinthians quando deixou o Timão para defender o Fluminense. No primeiro encontro entre os dois clubes, ele marcou três gols no Timão, no Maracanã, e vibrou muito com a estreia no novo clube, mesmo tendo vestido a camisa do adversário por 11 anos. Rivellino desaprova os jogadores que não comemoram gols marcados no ex-clube. Para ele, em situações como esta, é preciso ter profissionalismo.
- Do jeito que vibrei no Corinthians, por que não no Fluminense? Sou profissional! É uma hipocrisia enorme o jogador que faz o gol e baixa a cabeça. E o respeito ao time que ele está e ao torcedor que está lá também? Não fiz mais que minha obrigação - disse
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O craque relembrou o fato no programa , que também contou com a presença do "Capetinha" Edílson, que já defendeu o Palmeiras antes de se transferir para o Corinthians. Para Rivellino, considerado o inventor do elástico, o futebol de sua época era muito mais interessante.
- O futebol está sem graça. Você não pode vibrar, não pode fazer mais nada. É um absurdo. Um jogador que tem talento, faz uma jogada bonita, um gol bonito e de repente não pode vibrar. Se ele for na torcida adversária dizem que é desrespeito, já querem brigar e matar - concluiu o ex-jogador de Timão, Flu e seleção brasileira.
Rivellino jogou no Fluminense e Corinthians, mas nunca deixou de comemorar seus gols
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE)