Bruno Rodrigo, do Santos (Foto: divulgação/SFC)
O Santos gostaria de contar com Bruno Rodrigo para 2013, mas a possibilidade de não ter o zagueiro de 27 anos na próxima temporada já não é descartada na Vila Belmiro. Restando menos de um mês para o término do contrato do defensor com o clube, o Peixe ainda espera uma resposta do atleta e de seu empresário, Bruno Paiva, acerca de uma possível renovação.
Embora evite adotar um tom pessimista, o vice-presidente Odílio Rodrigues é sucinto quanto à situação de Bruno Rodrigo. Segundo o dirigente, o Peixe aguarda resposta até 31 de dezembro, quando se encerra o vínculo do zagueiro com o clube. Após a data, o futuro do defensor já não passa mais pelas mãos do Alvinegro Praiano.
- Eles (Bruno Rodrigo e empresário) têm até 31 de dezembro para responder. Depois, ele fica livre para negociar. Não criamos expectativas, somos práticos. Chamamos o jogador (para discutir a renovação), o Muricy entende que ele foi bem substituindo o Edu (Dracena). Ainda não obtivemos resposta. A gente sabe que ele tem visto outras possibilidades. Estamos aguardando. A bola está com eles - resumiu Odílio.
O futuro de Bruno Rodrigo, porém, deve mesmo estar longe da Vila Belmiro. Segundo Paiva, a prioridade ainda é aguardar possíveis propostas que venham do exterior ou mesmo do Brasil, para que o zagueiro mantenha a sequência de atuações de 2012: foram 46 partidas no ano - quase 60% dos jogos feitos pelo defensor desde que chegou ao Santos, há três anos.
- Houve sondagens de clubes de fora, de alguns clubes do Brasil. O Santos demonstrou interesse na permanência, mas colocamos a eles que a prioridade seriam essas possíveis propostas, pois é importante que ele (Bruno Rodrigo) tenha sequência - explicou o empresário.
Bruno Rodrigo chegou ao Santos oriundo da Portuguesa, em 2010. Logo no começo de sua passagem pelo Peixe, sofreu uma hérnia de disco, seguida de trauma na coluna cervical. Virou titular em 2012, quando Edu Dracena rompeu o ligamento do joelho esquerdo, em julho. Com o retorno do capitão aos gramados no Paulistão de 2013, a expectativa era o retorno do defensor ao banco de reservas.
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