O ciclo de Riquelme no Boca Juniors parece realmente ter acabado. Após a manifestação da torcida no último sábado, na vitória sobre o Godoy Cruz, pedindo a saída do técnico Julio Falcioni, desafeto do antigo camisa 10, a diretoria xeneize se irritou de vez com o jogador, que já havia dito que não voltaria a atuar pela equipe, e descartou a possibilidade de um retorno do ídolo.
De acordo com o jornal “Olé”, o presidente do Boca, Daniel Angelici, acredita que a reação da torcida foi motivada por declarações de Riquelme na última quinta-feira ao canal de televisão “TyC Sports”, quando o jogador afirmou que não voltaria a atuar pelo clube, pediu um jogo de despedida e criticou o dirigente.
- Não volto ao Boca. Tem gente que não me quer aqui. O Angelici (presidente do Boca), não me permite mostrar o prêmio, sábado, no campo - afirmou Riquelme, em referência ao troféu recebido pela TV Gazeta.
Agora, diretoria também não quer Riquelme no Boca (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)
Angelici acha que a atitude do meia não foi correta, pois foi tomada às vésperas de um jogo que marcaria o retorno de Martín Palermo, outro desafeto de Román e agora técnico do Godoy Cruz, à Bombonera e também a despedida do zagueiro Schiavi. Além disso, a repentina aparição de Riquelme em programas de televisão - ele também deu entrevista ao canal "América" - foi recebida com surpresa pelo presidente.
Como faz desde que parou de jogar pelo Boca, após a Libertadores desde ano, Riquelme não esteve presente na Bombonera, pois já admitira que, em caso de fúria da torcida contra Falcioni e Angelici, poderia ser considerado o culpado. A tendência, agora, é que ele não retorne tão cedo ao estádio onde brilhou.
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