Bruno Giufrida - 09/11/2013 - 11:01 Santos (SP)
Qual deve ser a postura de um treinador que precisa vencer partidas para garantir o seu cargo: se defender para evitar as derrotas ou atacar para conseguir as vitórias? Claudinei Oliveira, que tem contrato até dezembro com o Santos, sabe bem a resposta:
- Se eu estivesse pensando em mim, jogaria para fazer o carrossel do litoral, todo mundo para frente. Perderíamos quatro ou cinco jogos e estaríamos na zona de rebaixamento. Eu seria o inovador e o Santos estaria prejudicado. Mas trabalho para o clube, quero o melhor para ele. Assim, minimizamos os riscos - disse, ao LANCE!Net.
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Chamado de retranqueiro por alguns torcedores, o técnico dá de ombo para as críticas. E lembra que em seus mais de cinco meses à frente da equipe teve os seus principais méritos na lapidação dos jogadores da base para o amadurecimento profissional.
- Dei oportunidade a praticamente todos os meninos. E os que entendi que tiveram mais consistência, até na parte psicológica, ficaram. O Alison acertou a equipe taticamente, com pegada no meio, e o Gustavo vinha revezando com o Durval e achei que era o momento de colocá-lo. Outros tiveram chances. Neilton teve uma sequência grande e oscilou, o Leandrinho jogou um pouco. Os que estão aí é porque merecem - afirma.
Na nona posição, o Peixe tem 44 pontos e ainda sonha com uma vaga na Libertadores de 2014, embora a chance seja cada vez menor. No domingo, às 19h30, enfrenta o Vasco no Maracanã.