quinta-feira, 27 de março de 2014

'Reis da Vila', Gabriel e Geuvânio ganham elogios de Oswaldo


Os atacantes Gabigol e Geuvânio têm sido decisivos para o Santos no Campeonato Paulista. Artilheiros da equipe no ano, com sete gols cada, eles vêm se destacando principalmente na Vila Belmiro – dos 14 gols da dupla, 12 foram marcados no estádio onde o Peixe tem 100% de aproveitamento no estadual. A boa fase dos garotos deixa o técnico Oswaldo de Oliveira animado. O treinador admite que, às vezes, eles pecam pela inexperiência, mas rasga elogios à dupla e aos demais Meninos da Vila.


- Pela pouca experiência, eles ainda cometem alguns erros que um jogador mais rodado não cometeria, principalmente quanto à precipitação em alguns lances. Às vezes, é melhor perder um milésimo de segundo, mas decifrar melhor o passe. Mas eles dão um equilíbrio e têm capacidade grande improviso, são contundentes. Precisam ser mais efetivos na defesa, mas estou satisfeito com eles e os outros que têm entrado – analisa.


Na vitória por 4 a 0 sobre a Ponte Preta (veja os melhores momentos acima), que garantiu o Santos na semifinal do Paulistão, houve uma cena curiosa: após marcar o terceiro gol alvinegro no jogo, Gabigol se dirigiu ao banco de reservas e pediu desculpas ao volante Alison, que entraria no lugar – Oswaldo decidiu deixar o atacante mais tempo em campo. A opção, segundo o treinador, foi para dar moral ao jogador.



- Um jornalista que eu adorava, o João Saldanha, dizia que "o fulano hoje está que nem macaco que namora girafa: sobe, beija, desce e abraça". Às vezes, eu me sinto nessa situação. Apesar de ser um jogo importantíssimo, ele (Gabigol) tem se esforçado muito, não estava habituado a fazer essa função. Quando fez o gol, tive que deixá-lo curtir um pouco. Mas ele entendeu bem (a substituição), absorveu e terá chance de permanecer (durante os 90 minutos) – explica.


Geuvânio foi titular em 15 dos 16 jogos do Santos em 2014 – ele só não enfrentou o Oeste, pela 13ª rodada, por estar suspenso. Já Gabigol iniciou o ano na equipe, improvisado como centroavante. Ele perdeu a posição com a liberação do atacante Leandro Damião, mas voltou ao time como meia, função que vinha sendo exercida pelo meia Cícero – com isso, o camisa 8 foi recuado e o volante Alan Santos foi para a reserva.