O técnico Oswaldo de Oliveira , do Santos, teve uma tarde iluminada neste domingo, na vitória do Peixe sobre o Penapolense, por 3 a 2, na Vila Belmiro, resultado que levou a equipe alvinegra à sexta final consecutiva de Paulistão. Graças às substituições, o Peixe virou um jogo dramático. Humilde, ele atribuiu à "sorte" o êxito com as alterações. Além disso, exigiu que seus jogadores tirem lição da partida complicada que tiveram contra o CAP.
- Sorte ou coincidência. De qualquer maneira, fiquei muito feliz com o que aconteceu - comentou.
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Humilde, Oswaldo de Oliveira não se autopromoveu. Mas tinha motivos para isso. No segundo tempo, aos 15, ele sacou Gabriel e mandou a campo Rildo. Em seguida, o atacante que saiu do banco avançou pela esquerda e cruzou a bola na cabeça de Damião, que marcou o gol de empate. No fim do duelo, foi a vez de fazer entrar Stéfano Yuri na vaga de Leandro Damião. Em sua primeira participação, o garoto decretou a vitória santista.
Para o treinador do Peixe, o mais importante do jogo foi ter tranquilizado o time no intervalo - a equipe foi para o vestiário perdendo por 2 a 1 depois de ter aberto o placar.
- Nossa equipe entrou muito preocupada com o que aconteceu em Penápolis (derrota por 4 a 1, na primeira fase). De quarta para cá, procurei conversar bastante, mas acho que não foi suficiente. Inclusive, fizemos o gol e continuamos muito nervosos. Não era o mesmo o Santos. Conversei com todos e a equipe, quando se equilibrou, desequilibrou o adversário.
A vitória sobre o Penapolense não escondeu os erros da equipe. Pelo menos foi isso que Oswaldo de Oliveira entendeu. E foi isso que ele tentou fazer seus jogadores perceberem nos vestiários, logo após o apito final.
- A palavra que usei agora na conversa foi exatamente essa: lição. Prefiro ver os erros e corrigir quando ganho. Normalmente, quando ganhamos, esquecemos o que errou. Só se vê os erros quando perde. Houve um glamour muito grande pela vitória, mas voltei o assunto com eles. Espero que daqui para frente não cometam mais erros.