segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Santos e Napoli batem cabeça sobre ressarcimento e Vargas fica longe


Vargas em treino do Grêmio (Foto: Diego Guichard)Vargas fica cada vez mais distante de reforçar o Santos em 2014 (Foto: Diego Guichard)


Apesar de o presidente Odílio Rodrigues ter dado a última sexta-feira como prazo para o Napoli , da Itália, enviar ao Santos a documentação referente ao empréstimo do atacante Eduardo Vargas (e a mesma não ter sido mandada) o Peixe ainda evita dar a negociação como encerrada. Ainda. A paciência não só de Odílio, mas dos outros integrantes do Comitê de Gestão, porém, chegou ao fim. E é não só pela demora na emissão dos documentos.


O Santos quer ser ressarcido se o chileno for negociado depois da Copa do Mundo. Os italianos, por sua vez, querem apenas dar a preferência ao clube de igualar uma eventual proposta de € 18 milhões (R$ 57 milhões) pelo atacante – o que os santistas não consideram interessante, já que não teriam vantagem. Além disso, o valor é € 8 milhões (R$ 25,6 milhões) maior do que o Napoli desejava anteriormente. Lembrando que os europeus querem aproveitar o negócio para abater a segunda e última parcela da compra do goleiro Rafael, em 2013, por R$ 16 milhões - o Alvinegro tem direito a R$ 11 milhões e já recebeu a primeira metade da quantia.


O atraso no envio da documentação se dá paralelamente à preocupação do Napoli no mercado. Os italianos buscam, com urgência, dois reforços para o meio-campo e pretendem investir parte dos € 63 milhões (pouco mais de R$ 200 milhões) da venda de Edinson Cavani ao Paris Saint-Germain, da França, nas contratações.


As conversa se arrasta há dois meses. O Santos não demorou a acertar salários (R$ 270 mil) com Vargas, mas precisou superar a concorrência do rival São Paulo, que cogitou a compra do chileno, e de outros times europeus para convencer o Napoli a emprestar o atacante. O acordo prevê, ainda, a cessão do zagueiro Bruno Uvini. Se Vargas não vier, o Peixe não deve dar sequência à negociação pelo defensor.