Treinador santista vê assédio financeiro grande para tirar o jogador
O treinador do Santos, Oswaldo de Oliveira, reclamou da “concorrência desleal” que o clube sofre para conseguir manter o jogador Cícero. Mesmo com a alta proposta vinda da China, o comandante confia na permanência do meia.
“O Santos tem feito um esforço grande para manter o Cícero. Não vejo o time sem ele. É um grande jogador do ano passado e parte importante do que planejo para esse ano. Ele não quer sair e tem na cabeça que é um jogador de quase 30 anos, que está em um momento decisivo da vida. O assédio é inoportuno e desleal. As cláusulas levam a esse tipo de situação. Com a grandeza do Santos, acredito que o jogador vai chegar à conclusão de que é necessário permanecer “, cravou o técnico.
A cláusula de rescisão de Cícero é de quase 10 milhões de reais e o Shandong Luneng, equipe para onde está indo Montillo e já está o treinador Cuca, pretende pagar a multa.
Mas outra questão também mexeu com a cabeça de Oswaldo Oliveira e ele teve que explicar também na coletiva após o empate com o Audax em 1 a 1. O treinador mostrou uma “banana” para os torcedores após o gol do Peixe, respondendo a gritos de “burro” ouvidos após a entrada do jovem lateral Diego Cardoso.
“Não eram mais de dois torcedores, porque a torcida foi importantíssima. A Torcida Jovem incentivou o tempo todo, até aumentou o volume na hora do gol do Audax. Aquele torcedor não apoia nem um garoto que vai vestir a camisa pela primeira vez, isso é inadmissível, por isso me manifestei. Não considero isso paixão. Paixão teve o outro lado, que gritou, apoiou, foi bonito de ver, me arrepiou”, justificou.