quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Bom Senso passa de mil assinaturas, ganha técnicos, e Série B protestará


abraço protesto bom senso Flamengo x São Paulo (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Jogadores de São Paulo e Fla se organizam

(Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)


À espera de uma resposta da CBF após a onda de protestos nos primeiros sete jogos da 34ª rodada do Brasileirão, o Bom Senso FC promete continuar suas manifestações nos três jogos desta quinta-feira. E se a entidade não se posicionar, há um plano para manter o protesto na Série B, nos jogos de sexta e sábado. O grupo se vê forte depois de passar das mil assinaturas.


Os líderes do movimento esperam ao menos algum posicionamento da entidade que comanda o futebol brasileiro em relação às reivindicações expostas em reunião do Bom Senso FC com a CBF. Sem isso, a tendência é que os protestos aumentem gradativamente. Até porque o número de jogadores envolvidos é grande.



Além das mais de 1000 assinaturas recolhidas entre todas as séries do Campeonato Brasileiro, há também jogadores que estão sem clube e outros que já se aposentaram, mas estão interessados em contribuir com o Bom Senso FC. Entre os técnicos, o movimento também está começando a ganhar espaço.


Grêmio e Vasco Protesto (Foto: Dudu Contursi / Futura Press)Jogadores de Vasco e Grêmio ficam de braços cruzados após apito inicial (Foto: Dudu Contursi/Futura Press)


Paulo Autuori, sem clube, e Oswaldo de Oliveira, do Botafogo, já sinalizaram apoio nos bastidores. E o corintiano Tite e o são-paulino Muricy Ramalho falaram abertamente a respeito da simpatia pelo Bom Senso FC. A intenção dos líderes é conseguir agregar ainda mais treinadores pelo país afora.


Recentemente, em Porto Alegre, jogadores de Inter e Grêmio, membros do movimento, estiveram em evento com empresários para expor as ideias do grupo. O resultado foi considerado satisfatório e a intenção é continuar fazendo isso para que as reivindicações ganhem eco em todos os setores envolvidos com o futebol.


O Bom Senso FC é um movimento organizado pelos jogadores com o objetivo de lutar por melhores condições de trabalho. A principal bandeira é a reformulação do calendário do futebol brasileiro, com a diminuição de jogos por ano. O grupo negocia com a CBF, que já admitiu mudanças para 2015, mas elas não agradaram.