O interesse do Santos pela contratação de dois reforços que atuam no futebol argentino, sendo um deles o atacante Ignácio Scocco, do Newell's Old Boys, não incomoda Patito Rodriguez. O meia-atacante, que não joga desde o dia 29 de maio e sequer foi relacionado para as partidas contra Grêmio, Criciúma e Atlético-MG (todos sob o comando de Claudinei Oliveira), acredita que a presença de mais compatriotas no elenco seria benéfica para ele e os "hermanos" Miralles e Montillo.
- Quanto mais argentinos, melhor para a gente. Dá para se sentir ainda mais em casa e lembrar o nosso país. É sempre bom - garante.
Patito Rodriguez ainda corre atrás do seu melhor futebol no Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
O detalhe é que se o Santos realmente acertar com os dois argentinos que observa, o clube passaria a ter seis estrangeiros no elenco - Eugênio Mena, chileno, já está contratado. Acontece que apenas três jogadores de outra nacionalidade podem ser relacionados por jogo, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF.
Montillo, mais cara contratação da história do Peixe, não deve perder espaço no time. Já Patito e Miralles ficam na berlinda - o atacante, inclusive, não descarta retornar ao Colo Colo, clube pelo qual se destacou em 2011. A possibilidade de algum dos argentinos deixar o elenco, aliás, foi admitida pelo presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Patito diz não estar preocupado com isso, mas reconhece que uma boa proposta, se aparecer, será avaliada por ele.
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- Estou tranquilo, treinando para jogar aqui (no Santos). Não sei se há possibilidade (de sair). Se aparecer algo bom para mim e para o clube, irei avaliar a proposta - resume, admitindo que ainda não rendeu o esperado com a camisa do Peixe, clube que defendeu em 39 jogos e pelo qual fez apenas dois gols até o momento.
- Sempre pode ser melhor (o rendimento). Quero jogar. Então continuarei treinando para que tenha mais chances de jogar - conclui o argentino, que tem contrato até julho de 2016.