Montillo pode ser poupado na estreia do Paulista (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
Ainda faltam oito dias para a estreia do Santos no Campeonato Paulista, mas, desde já, o volante Arouca e o meia Montillo podem ser desfalques para o jogo diante do XV de Piracicaba, no dia 18 de janeiro, às 19h30m (de Brasília), na Vila Belmiro. Segundo o preparador físico Ricardo Rosa, o histórico recente de lesões da dupla faz com que os dois, que foram titulares ao longo do último ano e que devem repetir a dose em 2014, necessitem uma atenção diferenciada.
- A gente sabe das lesões que (Arouca e Montillo) tiveram e suas respectivas necessidades. Eles se apresentaram normalmente, sem nenhum tipo de problema. No dia a dia, temos controlado as cargas e, se preciso for, vamos adiar um pouco suas estreias e poupá-los em alguns jogos nesse início (de temporada), – detalhou.
Quem também realiza um trabalho diferenciado na pré-temporada são os zagueiros Edu Dracena e Neto, o lateral-esquerdo Eugenio Mena e o meia Léo. Nesta sexta-feira, o quarteto fez apenas um trabalho físico na beira do gramado enquanto os demais jogadores treinavam com bola. De acordo com Rosa, a tendência é que os quatro ainda fiquem fora de algumas atividades até a estreia santista no Paulistão, ao contrário de Arouca e Montillo.
- O Edu e o Léo são mais velhos. Já o Mena e o Neto se contundiram, têm um probleminha de força muscular, desproporção entre uma perna e outra. Nesses casos, temos deixados eles fora de alguns exercícios. Fazem esses trabalhos separados porque há essa necessidade, – explicou.
<b>Profissionais valorizam concentração</b>
Desde a reapresentação, na quarta-feira, o elenco santista está concentrado no CT Rei Pelé. O dia começa às 8h30m, com o café da manhã, seguido do treino matinal. O almoço é às 12h, com um lanche, previsto para as 14h30m, antecedendo as atividades da tarde. A janta ocorre às 18h, e às 23h os jogadores se recolhem para dormir.
- Nesse período, temos um controle rígido de tudo que o atleta vez. Fica até mais fácil para ele (jogador). Dificilmente terá, em casa, alguém com a consciência de uma refeição completa e balanceada para esse momento. Aqui, também temos o controle do silêncio, da hora de dormir... Tudo isso facilita no repouso, – destaca o fisiologista Luis Fernando de Barros.
- Outra vantagem é que, com eles concentrados, se houver a necessidade, até à noite esse atleta pode fazer algum tratamento, treinamento ou avaliação. E todos nós (comissão técnica) ficamos concentrados também. Eu, Oswaldo (de Oliveira, técnico), os auxiliares, os fisioterapeutas, os médicos..., – conclui Rosa.
