O novo meia do Santos FC, Renato Abreu, foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (22). Aliás, não é possível chamá-lo apenas de meia, pois o próprio jogador, em sua chegada ao Peixe, disse estar pronto para atuar em outras posições, como volante e lateral.
Confira fotos da apresentação!
Além de falar sobre sua versatilidade, o meio-campo relembrou uma breve passagem que teve na base do Alvinegro Praiano, em 1994, e também de como era assistir aos jogos do Santos FC na Vila Belmiro, já ele e sua família são torcedores do Clube.
Confira abaixo o que disse Renato Abreu em sua primeira entrevista no Santos FC:
Apresentação
Quero agradecer, primeiramente, à oportunidade que o Zinho vem me dando. Trabalhou comigo no Flamengo e um tempo atrás jogamos juntos. Fico feliz pelo convite e pela oportunidade que o Santos FC está me dando. Espero ser bem profissional, fazer o que sei fazer de melhor, procurar ajudar um pouco mais e ficar à disposição do treinador. O objetivo mais próximo, para que eu possa ajudar o Santos FC é o Brasileiro e o que for preciso dar de motivação ou ajudar algum companheiro, estarei à disposição.
Coletiva de imprensa de Renato Abreu:
O que pode fazer pelo Santos FC?
Tenho 35 anos, mas costumo dizer que estou com 35, mas corro como se tivesse 28. Idade é questionada, mas já se provou muito que não importa. Você vê jogadores acima dos 35 anos ajudando seus times e auxiliando no resultado positivo. E o meu espírito é de moleque, sempre procuro brincar e ajudar o grupo no máximo possível. Vou procurar meu espaço e meu objetivo, que é ajudar o Claudinei da melhor forma possível.
Posicionamento no Santos FC
Chego ao Santos FC jogando da mesma forma que vinha atuando. Isso vai depender do treinador, pois ainda há jogadores na frente e tenho que respeitar. Vou procurar meu espaço, independente da posição. Graças a Deus, tenho essa versatilidade em jogar em várias posições, seja como meia, lateral ou volante.
Posição na equipe
É mais em dar continuidade ao trabalho que vinha fazendo. O que vinha fazendo no Flamengo estava sendo bem feito. No começo do ano, com o Dorival, fiquei algumas partidas no banco. Em nenhum momento, reclamei com o Dorival sobre minha titularidade. Pelo contrário, trabalhei muito e ele sempre dizia que era um dos titulares da equipe. Sai do Flamengo sendo o vice-artilheiro do Clube no ano e em alguns jogos em que o Flamengo teve dificuldade, pude ajudar com gols. Minha atitude no Clube sempre foi correta e profissional. Vejo minha saída ainda sem explicação. Esses dois meses que fiquei parado não foram por parte técnica, tática ou por idade. O Clube resolveu simplesmente me demitir. E a oportunidade em um Clube grande é em fazer o vinha fazendo: buscando o papel da liderança e ajudando nas vitórias. Já trabalhei com o Zinho e ele sabe muito bem da minha conduta.
Forma física ideal
Isso vamos procurar a cada dia, a cada treinamento, procurarmos estar em forma para ajudar o pessoal. Dá muita saudade estar em campo, com a chuteira. Agora é procurar aprimorar a parte física e perder esses quilos que ganhei nesses dois meses. Isso vai ocorrer no trabalho, creio que volto em duas semanas e vai ocorrer naturalmente.
Torcedor santista
São grandes lembranças que tenho, pois muitas vezes desci com meu pai, meus irmãos, para ver o Santos FC jogar. Foram muitas emoções. Me sinto feliz por isso também. Era um sonho que tinha de infância, em jogar no Santos FC. Em 94, vim fazer um teste e não tive a oportunidade de ficar por muito tempo. Depois de tudo que passou, estou voltando ao CT do Santos FC, totalmente diferente e estou relembrando aquele tempo em que vinha ao estádio para ver o Santos FC jogar. O meu pai, agora, deve estar babando em casa. Ele vai assistir meus jogos no Santos FC por umas sete vezes. Espero, nesse pouco tempo que tenho, dar o melhor de mim para ficar marcado.
Campeonato Brasileiro
Brasileiro é sempre difícil dizer, pois é muito competitivo. Cada rodada que passa e que vai afunilando, a cobrança acaba sendo maior. Temos seis pontos a serem disputados, temos que consegui-los. Cabe apenas a nós mudar a situação, em cada jogo procurar dar o máximo e buscar a vitória. Só assim para sairmos da zona de rebaixamento.
1994
É uma história longa... Sai de São Paulo com um amigo meu e um outro amigo nosso, vendedor de peixe, descia sempre. Surgiu uma chance de fazer um teste no Santos FC, vinha treinar todo dia e depois subia. Só que estava ficando cansativa, porque tinha que acordar às 4 horas para poder vir. Descia em uma Fiorino, fedendo a peixe, e tinha que ir para a escola direto e fedendo a peixe. Aquilo era complicado. Ficou cansativo fazer as duas coisas: acordar cedo e estudar até as 11 horas. Meu pai pediu para ser alojado, mas não conseguimos vaga. Acabou não dando certo.
A Vila era totalmente diferente. Chovia tanto e cansei de ver Darci e Índio jogando... São grande jogadores da época que me espelhava. Gostava muito do estilo do Darci. Um outro está aqui do meu lado, que é o Zinho. Gostava também no Santos FC do Guga, Axel, Índio, Copertino e Edinho.
Contrato curto
Tenho quatro meses de contrato. Muita gente já me conhece e minhas características não vão mudar de forma alguma. Vou procurar mostrar o máximo possível de esforço e com os resultados, as coisas ficam mais fáceis. Vou me empenhar o máximo possível e não tenho que pensar no ano que vem. Tenho que fazer um grande campeonato e buscar o melhor resultado possível.
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