terça-feira, 27 de agosto de 2013

Assunção entra com ações contra o Palmeiras e pede R$ 2 milhões


Marcos Assunção, volante do Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)Assunção não vem sendo aproveitado no Santos

(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)

Jogador do Palmeiras até o fim de 2012, o volante Marcos Assunção vai ser um grande adversário do clube nos tribunais. O volante, atualmente no Santos, acionou o Verdão na Justiça alegando que o Alviverde não lhe pagou dois meses de direito de imagem referentes ao ano passado. Neste processo, ele pede R$ 670 mil. Já na próxima semana, o veterano vai entrar com uma outra ação judicial, cobrando atraso no direito de arena. Esta segunda ação pede um valor ainda maior: R$ 1,4 milhão pelo valor que os clubes têm de repassar aos atletas pelo ganho proveniente dos contratos televisivos.


Na semana passada, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, confirmou a dívida de direito de imagem com jogadores que faziam parte do elenco alviverde no ano passado. Mas ele disse que vai usar as rendas de algumas partidas apenas para pagar a divida com os atletas que ainda continuam no clube.


Como não é mais atleta do Palmeiras, Marcos Assunção contratou dois advogados diferentes para acionar o Verdão. Régis Villas Boas cuida do processo que envolve os direitos de imagem. Já Leonardo Laporta, que confirmou o alto valor pedido por seu cliente, responde pelo direito de arena.


- A nossa ação é referente ao direito de arena. Ainda temos que digitalizar as súmulas das partidas que o Marcos jogou no ano passado para anexar ao processo. Como ele disputou muito jogos está demorando para o sistema ler tudo. Mas tudo deve ser resolvido na semana que vem. Uma ação não envolve a outra. Embora ambas sejam no Tribunal do Trabalho - afirmou Laporta.


Questionado pelo GLOBOESPORTE.COM, o departamento jurídico do Palmeiras se negou a comentar o assunto. A assessoria de imprensa do Verdão afirmou também que o clube não vai se pronunciar sobre o caso.


Empresário do camisa 20 do Peixe, Ely Coimbra Júnior, também se negou a falar a respeito da dívida que o Palmeiras teria com Assunção. Já o advogado Régis Villas Boas não atendeu as chamadas telefônicas durante toda a tarde desta terça-feira.