terça-feira, 27 de agosto de 2013

Em alta, Montillo ressalta papel de Alison no Santos: 'Ele me dá liberdade'


O argentino Walter Montillo demorou a engrenar à frente do Santos, mas enfim mostra por que foi a principal contratação do time para esta temporada. O meia está em alta, virou a referência do Alvinegro Praiano desde que passou a atuar mais avançado, próximo à linha dos atacantes. O meia ressalta seu crescimento no posicionamento encaixado pelo técnico Claudinei Oliveira, mas também destaca o papel do volante Alison.


- Com o Claudinei eu jogo diferente. Ele coloca dois jogadores bem abertos e eu enfiado, fazendo uma função dupla de meia-atacante. Eu gosto de jogar assim. Às vezes é difícil porque não tem um cara de referência na área e eu tenho de brigar com volante e zagueiro, mas está dando certo. Mas o time se entrosou. Tem muito menino com muita qualidade. Gosto muito do Alison, que está jogando de volante. Tanto em jogo como em treino ele atua do mesmo jeito. É um cara que recupera muito a bola, dá sustentação aos outros volantes e me dá liberdade para marcar menos. Eu volto menos e puxo contra-ataques - explicou Montillo, em participação no programa “Bem, Amigos”.


Alison, Santos (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)Alison renovou seu contrato com o Santos recentemente (Foto: Ivan Storti/Divulgação Santos FC)


O garoto de 20 anos foi um dos responsáveis pelo acerto da defesa santista depois da derrota por 8 a 0 no amistoso contra o Barcelona. Alison ganhou elogios do técnico Claudinei e teve seu contrato renovado com o Peixe até dezembro de 2017.



Com o volante para cobrir Montillo, o argentino conseguiu evoluir e fazer jus à condição de contratação mais cara da história do Santos. O clube desembolsou R$ 16 milhões para tirar o meia do Cruzeiro, time em que ganhou destaque.


- No cruzeiro eu cheguei já jogando, tinha uma base de pré-temporada da Universidad de Chile. O futebol brasileiro é mais difícil, mas deu tudo certo. Fiquei impressionado porque não compreendia o que os jogadores falavam, mas entendia o futebol deles. No Santos foi diferente, porque cheguei com a pré-temporada em andamento. Não falo que foi essa a causa de eu não conseguir render no Paulista. Depois da Copa das Confederações, consegui fazer o mesmo trabalho de meus companheiros. Se fisicamente não está rápido, fica difícil. O time está jogando melhor, não só eu - contou o argentino.