Stefano Yuri e Diego: promessas do Santos na Copinha (Foto: Mauricio de Souza / Ag. Estado)
O técnico Oswaldo de Oliveira está satisfeito com o desempenho do Santos na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Apesar disso, ele é cauteloso quanto ao espaço que será dado à nova geração de Meninos da Vila, que decide vaga nas semifinais da competição neste sábado, às 10h (de Brasília), contra o Taboão da Serra. O treinador acredita que os meninos ainda não estão prontos e devem ser trabalhados com cuidado, sem antecipação de etapas.
- Vi os últimos três jogos (do Santos na Copinha). Foram vitórias ótimas, mas eles (jogadores) não estão prontos. Quero sim que eles venham (para o profissional). Já falei com o Pepinho (técnico do sub-20). Acho que, futuramente, eles darão uma resposta positiva. Mas acho muito cedo, prematuro. É questão de se regar a flor para ela florescer. Não dá para se fazer de forma repentina, sem sequência. As fases têm de ser respeitadas – alertou.
Após cinco jogos, o Santos tem 100% de aproveitamento na Copinha. Depois da goleada por 8 a 0 sobre o Alecrim na estreia, o Peixe derrotou Capital (2 a 0), Criciúma (3 a 1), Kashiwa Reysol, do Japão (4 a 0) e, na quinta-feira, o Grêmio Osasco (4 a 1). Nomes como o lateral-direito Daniel Guedes, o volante Lucas Otávio e o centroavante Stéfano Yuri foram elogiados pelo treinador.
- Ontem (quinta-feira), o lateral-direito me impressionou pela força, mas tem coisas para serem ajustadas. Ainda decide as jogadas com alguma precipitação, mas às vezes com brilhantismo, como no lance do gol. O menino volante (Lucas Otávio) também é muito bom. O Stéfano tem potencial de área, mas precisa se adaptar, ter o tempo de amadurecimento necessário. Vamos trabalhar com calma. Ao invés de beneficiá-los, posso acabar prejudicando – analisou.
Para a estreia santista no Campeonato Paulista, neste sábado, às 19h30 (de Brasília), contra o XV de Piracicaba, na Vila Belmiro, o time a ser escalado por Oswaldo terá seis pratas da casa (os zagueiros Gustavo Henrique e Jubal, o lateral Emerson, o meia Leandrinho e os atacantes Gabigol e Geuvânio). Ele reafirmou que gosta de trabalhar com jovens e explicou como foi o aproveitamento de promessas em Corinthians e São Paulo, clubes paulistas que treinou na carreira.
- No Corinthians, em 1999, o time ganhou a Copinha com Edu, Kleber, Gil, Fernando Baiano, Ewerthon. Todos subiram conosco (Oswaldo era auxiliar de Vanderlei Luxemburgo). No São Paulo, em 2002, a mesma coisa. Subiram Fábio Santos, Kleber (Gladiador), Edcarlos... Acho que foram de seis a oito jogadores. Mas é um trabalho de transição. Não é abrupto – concluiu.