O primeiro campeão mundial a comparecer ao velório de Gylmar dos Santos Neves foi Jair da Costa. Companheiro do ex-goleiro na conquista do segundo título mundial da seleção brasileira, em 1962, no Chile, o ex-atacante esteve no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, e lamentou o falecimento do amigo, a quem considera o melhor goleiro que ele viu jogar.
- É muito triste perder um amigo e ídolo brasileiro. Ele sempre foi uma pessoa sensacional e um grande amigo, além de ser o melhor goleiro que eu vi jogar – comentou Jair.
Reserva de Garrincha, na conquista do bicampeonato mundial brasileiro, há 51 anos, Jair da Costa não aparenta os seus 73 anos de idade e está bem de saúde. Porém, ele diz ser uma raridade entre os campeões mundiais de 1958 e 1962 que ainda vivem.
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- Perdemos nos últimos dias, o Gylmar e o de Sordi (campeão em 58). É triste, mas esse é o caminho de nós todos. Está chegando a hora de partimos, ao menos conquistamos títulos que jamais serão esquecidos – disse o ex-jogador, que começou na Portuguesa e depois atuou por dez anos no Inter de Milão, da Itália, pelo qual foi bicampeão europeu e mundial, em 64 e 65.
O velório de Gylmar dos Santos Neves é aberto ao público e prossegue até por volta das 14h30, no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Na sequência, às 15h, o goleiro que fez história com as camisas da Seleção Brasileira, Corinthians e Santos será enterrado no mesmo local.
Jair da Costa durante o velório do ex-goleiro Gylmar (Foto: David Abramvezt/GLOBOESPORTE.COM)
