Bimundial e da Libertadores, Gylmar defendeu o
Santos entre 1962 e 1967 (Foto: Arte Esporte)
O Santos publicou uma nota, em seu site oficial, lamentando a perda do ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, que faleceu no domingo, aos 83 anos. Bicampeão mundial e da Taça Libertadores da América pelo Peixe, Gylmar é identificado como “um dos maiores ídolos da história” do clube que defendeu de 1962 a 1969, atuando em 330 partidas – é o quarto arqueiro com mais jogos vestindo a camisa do Alvinegro Praiano.
Gylmar estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e se recuperava do AVC (acidente vascular cerebral) que sofreu há 13 anos. O corpo do ex-goleiro é velado no cemitério do Morumbi, mesmo local onde será sepultado, às 15 horas.
Em 2010, o Santos já havia prestado uma homenagem ao ex-goleiro. Rafael, hoje no Napoli, da Itália, encarou o Avaí, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, vestindo uma camisa com o nome do ídolo e o número 80 às costas, em alusão à idade a ser comemorada pelo ex-arqueiro naquele ano.
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Confira, abaixo, a nota oficial
O Santos FC está de luto. O Clube perdeu, neste domingo, um dos maiores ídolos de sua história: o ex-goleiro Gilmar dos Santos Neves, bicampeão Mundial (1962/63) e da Libertadores (1962/63) pelo Peixe. Gilmar estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, falecendo aos 83 anos. O ex-goleiro será velado a partir das 6 horas desta segunda-feira (25) no cemitério do Morumbi, onde será sepultado às 15 horas.
Gilmar se recuperava de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido em 2000. Após a vitória santista do último sábado, o técnico e ex-goleiro Claudinei Oliveira dedicou o resultado positivo a Gilmar.
Um dos maiores arqueiros da história do futebol brasileiro, Gilmar atuou em 330 partidas pelo Peixe de 1962 a 1969, sendo o quarto goleiro com mais jogos disputados pelo Santos FC. Pelo Clube, além do bi Mundial e da Libertadores, foi campeão Brasileiro (1962/1963/1964/1965/1968), do Torneio Rio-São Paulo (1963/1964/1966), Paulista (1962/1964/1965/1967/1968), da Recopa Sul-Americana (1968) e da Recopa Mundial (1968). Pela Seleção Brasileira, foi titular nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962.
