Gabriel minimizou fato de utilizar camisa que já foi
de Neymar (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)
Aos 16 anos, Gabriel já é submetido à pressão de ser titular do Santos e, principalmente, vestir a camisa que, nos últimos três anos, foi utilizada pelo maior artilheiro do Peixe após a Era Pelé: Neymar. Ele, no entanto, não teme a missão de assumir a camisa 11, nem se vê como substituto do astro da Seleção. Em poucas palavras, o jovem afirma: quer escrever a própria história.
- A camisa do Santos já é pesada, não só o número 11. Neymar é Neymar, Gabriel é Gabriel. Não vai existir outro Neymar tão cedo. Tenho de conquistar meu espaço com meu futebol e fazer minha história -– resume, em entrevista coletiva no CT Rei Pelé.
A fase de Gabriel chama atenção. Escalado às pressas para o jogo diante do Grêmio, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o atacante entrou no segundo tempo e garantiu a vitória por 1 a 0, na Vila Belmiro. Na partida seguinte, a estrela do garoto voltou a brilhar: titular, marcou o primeiro do triunfo por 2 a 0 aplicado no Vitória, no sábado.
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O detalhe é que Gabriel não jogava desde a etapa final da goleada sofrida para o Barcelona, por 8 a 0, no último dia 2 de agosto. Ele admite que a chance dada pelo técnico Claudinei Oliveira foi inesperada, mas assegura que estava preparado.
- Eu vinha trabalhando bastante, confiando no meu potencial. As coisas acontecem quando a gente menos espera. Agora, é manter o trabalho –- aposta.
O bom momento, no entanto, não ilude o novato, que ignora o histórico goleador nas categorias de base, onde ganhou o apelido de “Gabigol”. Apesar de pessoas ligadas ao atacante afirmarem que ele marcou mais de 600 gols antes de virar profissional, o jovem minimiza os números.
- São dois gols. Só comecei agora -– finaliza.
