segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Oposição adia para terça pedido de impeachment de presidente do Peixe


Mesmo insatisfeitos com a atual administração do Santos, conselheiros do clube adiaram para terça-feira o pedido pela realização de uma reunião extraordinária para tratar do impeachment do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Líder do movimento, Celso Leite explica que o adiamento faz parte da estratégia da oposição para coletar mais assinaturas e fortalecer a mobilização.


- A reunião do Conselho será um termômetro para avaliar como os conselheiros encaram a possibilidade de um impeachment. Por uma questão de estratégia, não podemos revelar quantas assinaturas já temos. Mas posso dizer que já temos o suficiente - assegura Celso Leite.


Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)Gestão de Laor vive seu pior momento a pouco mais de um ano do fim (Foto: Divulgação/Santos FC)


A estratégia é simples: Celso Leite e os descontentes com a atual gestão do Peixe esperam coletar o maior número de assinaturas entre os conselheiros para exigir uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo - 50 assinaturas já são suficientes para isso. Na reunião extraordinária, o movimento pretende pedir o impeachment de Luis Alvaro, que tem mandato até dezembro de 2014.



Se a estratégia é simples, o processo tem suas complicações. Para ser levado adiante, o pedido de impeachment tem que ser aprovado por dois terços dos 300 conselheiros do Alvinegro. Em seguida, o pedido passa pela Comissão de Inquérito e Sindicância. Caso passe por mais essa etapa, volta para votação entre os membros do Conselho Deliberativo.


- O impeachment não é uma coisa que você pisca o olho e acontece. De repente, acaba a gestão do Laor e não acaba o processo - esclarece Celso Leite.


A lentidão, porém, não enfraquece o desejo do movimento de ver Luis Alvaro longe da administração do clube, que atualmente ocupa o 15º lugar do Campeonato Brasileiro e está classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil.


- Quem assinou e quem está para assinar não quer o Laor como presidente - garante.