segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Responsável pela renovação de Alison, Claudinei elogia pupilo


Alison, volante do Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)Alison recebe elogios de Claudinei

(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)


Passada a goleada para o Barcelona, há 24 dias, o Santos se acertou defensivamente: são apenas dois gols sofridos nos últimos sete jogos, sendo que há três partidas o time não sabe o que é buscar a bola nas redes. O técnico Claudinei Oliveira não tem dúvidas de que a evolução do Alvinegro lá atrás passa pela entrada de Alison na equipe. O treinador, aliás, foi o responsável pela renovação do atleta com o Peixe até dezembro de 2017. Quem explica é o próprio Claudinei, que exalta o papel do volante na formação santista.


- Poucas pessoas sabem, mas ele iria sair (do Santos) em outubro, com o fim do contrato. Ele não vinha tendo oportunidade, mas achava que tínhamos que apostar nele e pedi para que renovassem (o contrato). A diretoria comprou a ideia e ganhamos um jogador que tem nos dado uma consistência defensiva grande. Vem tendo grandes atuações. A partir da entrada dele, todos da zaga subiram de produção. Ele dá essa tranquilidade, facilita o trabalho – explica.


Em alta com a torcida do Santos, Alison acredita que os aplausos das arquibancadas e a moral com Claudinei passam pela vontade que mostra em campo.


- Acho que (a confiança do torcedor) ocorre pela forma que eu jogo, tentando sempre roubar a bola. Em todas as disputas de bola que participo, dou 100% de mim. Tem de ficar atento durante os 90 minutos do jogo. Se vacilarmos, o time perde – resume.


Alison estará em campo diante do Grêmio, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no jogo de volta do confronto, válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Ele, no entanto, será desfalque certo contra o Fluminense, no sábado, às 21h (de Brasília), no Maracanã, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, por conta do terceiro cartão amarelo. O excesso de cartões, aliás, é um dos pontos que Claudinei acredita que o volante precisa evoluir.


- Ele precisa controlar mais a ansiedade, pois joga 100% o tempo todo. Jogador com cartão, na função que ele joga, pode chegar atrasado e ser expulso – analisa, ganhando apoio do próprio volante, que reconhece ainda ter muito a aprender.


- Ainda tenho que amadurecer bastante nesse sentido. A intensidade do profissional é diferente da base, então tenho que dosar um pouco (o combate). No momento do jogo, para quem joga ali atrás, ficar pendurado dificulta, porque acaba indo com mais receio na dividida para não ser expulso e prejudicar a equipe – conclui.