quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Técnico não teme futuro santista sem Neymar: 'Pelé parou, Peixe continuou'


Claudinei Oliveira, treinador do Santos (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)Claudinei quer o Santos sem Neymar vencendo

(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)


O técnico Claudinei Oliveira não teme o futuro do Santos sem Neymar. Para justificar, ele se apega não só ao histórico do clube, mas também ao presente, referindo-se à nova safra de Meninos da Vila, que vai encarar o Barcelona nesta sexta-feira, às 16h30 (horário de Brasília), no Camp Nou, pelo Troféu Joan Gamper - dos 22 relacionados para a viagem à Espanha, nove são formados na base.


- O Santos já teve Pelé, o maior de todos os tempos, e continuou com sua história. Depois, veio a geração de 1978, a equipe de Robinho e Diego, muitos títulos. Agora, teve essa geração Neymar. Vai demorar um pouco para encontrar um "novo" Neymar, mas jamais vamos deixar de ter um time competitivo. O Neymar vai deixar saudade, mas Pelé passou e o Santos não

acabou. Não é fácil, mas com certeza o Santos terá uma equipe tão boa quanto aquela que teve o Neymar - analisa.


Neymar, sem dúvidas, é o protagonista do jogo. Afinal, será a estreia do jogador no Camp Nou, e justamente contra o clube no qual surgiu e brilhou. O atacante, no entanto, não é a única preocupação de Claudinei.



- A gente sabe bem sobre o Neymar, da pessoa que ele é, mas também conhece o resto do time do Barcelona, a qualidade técnica de todos. É um dos melhores times do mundo, com jogadores fantásticos. Uma verdadeira seleção mundial. Queremos fazer um bom jogo, tentando dificultar as ações deles. Se tiverem um ponto fraco, vamos tentar descobrir para ter sucesso. Quem sabe, seja a falta de ritmo. Vamos ver - avalia.


Claudinei, porém, reconhece: se o quarteto formado por Neymar, Messi, Xavi e Iniesta estiver em noite inspirada, o desafio santista ficará muito mais complicado.


- Quando estão bem, eles decidem. Não adianta, não tem marcação que resolva. Não adianta a gente ficar se preocupando em pará-los. Temos de fazer a marcação correta, aproximar a linha defensiva e diminuir espaço. Mas são jogadores que, no dia de brilhar, não tem quem pare, infelizmente - finaliza.