O Santos, enfim, negocia a renovação do contrato de Arouca . No último fim de semana, o vice-presidente Odílio Rodrigues esteve no Rio de Janeiro, conversou com o empresário do volante, Richard Alda, e fez uma oferta para prorrogar o vínculo do jogador - que se encerra em agosto do ano que vem. O dirigente, no entanto, revelou que o agente esteve próximo de romper com o Alvinegro Praiano devido a um mal-estar quando o clube estava representado, nas tratativas, pelo agora ex-superintendente de esportes Felipe Faro.
Santos e Arouca conversam por renovação de contrato (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
- A gente percebia as dificuldades para renovar com o Arouca, pois não conseguia agendar uma reunião com o agente dele. Era esquisito, ainda mais porque, a partir de fevereiro, ele pode assinar um pré-contrato (com outro clube). Marcamos um encontro com ele (Richard Alda) no Rio e percebemos que o agente estava com uma imagem ruim do Santos, no processo de buscar uma ruptura, e que por isso as reuniões vinham sendo adiadas - explica Odílio, em entrevista ao programa Radar Esportivo, da TV COM, de Santos.
- Graças a Deus, a gente reconheceu essa dificuldade. Ele teve a oportunidade de relatar fatos que eu não conhecia, achando que o Santos estava dando um castigo ao Arouca. Nós reconstruímos a imagem do Santos, a confiança dele no clube. Ontem (segunda-feira) falei com o Arouca. Acho que vamos resolver - completa.
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Felipe Faro, no entanto, rechaça o mal-estar com o agente e alega que a dificuldade nas tratativas se deu pelo Comitê de Gestão não ter se entendido quanto à contraproposta de Arouca, no início do ano.
- A negociação ficou meio enrolada porque o Comitê de Gestão, na época, não chegou a um acordo. As negociações caminharam em um ritmo lento. Foi feita uma proposta pelo jogador e houve uma contraproposta, que eu levei ao Comitê, mas que não foi aceita. O atleta queria uma coisa, o Comitê queria outra - rebate.
Em janeiro, o Santos recusou uma proposta da Fiorentina, da Itália, por Arouca - os valores não foram revelados. O jogador também interessou ao Metalist Kharkiv, da Ucrânia. O Peixe tem direito a 70% dos direitos econômicos do volante. A Teisa (grupo de investidores) detém 20% e o próprio atleta possui 10% dos direitos. Por contrato, o camisa 5 recebe um bônus por produtividade a cada três meses, de acordo com o número de partidas disputadas.
* Colaborou Lincoln Chaves, de Santos (SP)