Dirigente não acredita que Santos fará segundo
amistoso contra Barcelona (Foto: AFP)
A goleada de 8 a 0 sofrida para o Barcelona , na última sexta-feira, fez com que o Santos pensasse melhor sobre a possibilidade de reencontrar os catalães no segundo amistoso entre os clubes, acertado na negociação que culminou na venda de Neymar. Caso o jogo, previsto para ocorrer em solo brasileiro, não seja realizado, o Barça paga ao Peixe € 4,5 milhões (R$ 13,68 milhões).
- O contrato prevê o (segundo) jogo aqui (no Brasil) com receita total para o Santos e o Barcelona arcando com todas as despesas da viagem e do transporte no Brasil. Como estamos tendo dificuldades com a CBF para excursionar, incluímos essa garantia (dos € 4,5 milhões). Acho muito difícil que ocorra o segundo amistoso - analisou o vice-presidente Odílio Rodrigues.
O pensamento era diferente antes da partida. O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro pretendia conversar com a CBF para que a entidade liberasse uma data no segundo semestre que viabilizasse a realização do confronto.
- Queremos realizar o jogo, fazer o que está escrito no papel. O local ainda não está definido, mas será em um grande estádio, que possa gerar renda - disse Laor (como é conhecido o dirigente), horas antes da partida no Camp Nou.
- Escritório de integrante do Comitê de Gestão é apedrejado em Santos
- Conselho cancela encontro e marca reunião com Comitê de Gestão
- Claudinei lamenta derrota para Barça: 'Parece que morreu um parente'
- Dirigente do Santos critica calendário e defende excursões para Europa
- Após goleada, diretoria do Santos assume crise e faz cobrança ao elenco
Justificativa
Odílio afirmou, também, que a liberação da data para o encontro da última sexta-feira foi uma "compensação" da CBF pelo São Paulo ter sido liberado para disputar a Copa Audi - o Peixe foi convidado para o torneio antes do Tricolor, mas a participação santista não foi autorizada.
- Quando recebemos o convite, fizemos um requerimento e enviamos à CBF, mas não fomos autorizados. Depois, nós fizemos um segundo requerimento, que foi recusado novamente. Nos assustamos quando o São Paulo foi autorizado. A partir do momento que (a CBF) autorizou o São Paulo, deu uma compensação para o Santos, que foi disputar o Joan Gamper - concluiu.