O técnico Muricy Ramalho avaliou que a derrota do Santos por 2 a 1 para o Corinthians, no primeiro jogo da decisão do Paulistão, não foi um mau resultado. A análise se dá em razão da fraca atuação da equipe no primeiro tempo, quando a formação com três volantes (Marcos Assunção, Arouca e Renê Júnior), aposta do treinador, não surtiu efeito e a equipe acabou dominada pelo Timão.
O comandante admitiu que a equipe deixou a desejar na etapa inicial. No intervalo, Muricy promoveu duas alterações no Santos, sendo uma delas no meio-campo: a saída de Marcos Assunção para a entrada de Felipe Anderson, além da troca de Miralles por André. As mudanças deram resultado e o time chegou a diminuir o placar, com Durval.
– No primeiro tempo nós estivemos muito abaixo. Nem marcamos, nem jogamos. Imaginamos uma coisa na teoria, mas na prática saiu diferente. No segundo tempo, o time melhorou. Fizemos o adversário trabalhar. Então, o resultado até que foi bom. Temos o segundo jogo em casa, mas temos que jogar mais do que isso. Não dá para jogar só o segundo tempo – disse.
Apesar da má atuação do Santos na primeira etapa, Muricy explicou que o intervalo não era o momento para dar broncas nos jogadores.
– Em alguns jogos você tem de pegar duro, porque sente o time apático, mas em outros não pode. Quando a outra equipe está dominando, isso pode atrapalhar. Falei que tínhamos de agredir mais e não deixá-los sair jogando - disse.
Para conseguir o inédito tetracampeonato paulista, o Santos precisa vencer por dois ou mais gols de diferença na Vila Belmiro, no próximo domingo. Em caso de triuno por um gol de diferença, a decisão irá para as cobranças de pênalti. Ao Corinthians basta um empate para levantar o troféu.
Muricy Ramalho desaprovou a atuação do Santos no primeiro tempo da final (Foto: Marcos Ribolli)
