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Por duas vezes na carreira, Pelé foi expulso de campo, mas a torcida exigiu seu retorno
No dia 17 de julho de 1968, em Bogotá, na Colômbia, no estádio El Campim, o time do Santos FC venceu a Seleção Olímpica da Colômbia pelo placar de 4 a 2 com gols de Toninho Guerreiro (2), Pelé e Pepe. Formando o Santos com Gilmar (Laércio), Oberdan, Ramos Delgado, Orlando e Turcão; Mengálvio e Lima (Eliseu); Manoel Maria (Abel), Toninho (Douglas), Pelé e Pepe. O técnico era Antônio Fernandes, o Antoninho.
Essa partida é, com certeza, uma daquelas que entrou para o folclore do futebol mundial, pois o árbitro que apitava o encontro, de nome Guillermo Velásques, expulsou o Rei Pelé, causando indignação e protestos da torcida colombiana presente ao estádio. Revoltada, exigia a presença do craque santista em campo. A solução encontrada pelos organizadores da partida foi a de que o Rei voltasse às quatro linhas e o árbitro fosse substituído pelo auxiliar, de nome Omar Delgado. Isso foi feito para contento dos revoltados torcedores.
O Rei Pelé voltou e terminou a partida para delírio dos colombianos. Logo após o encontro, toda a delegação praiana foi conduzida à delegacia local, pois o primeiro árbitro da partida, o senhor Guillermo Velásquez, apresentou queixa contra os jogadores do Santos, alegando ter sido agredido pelo zagueiro Oberdan, obrigando os jogadores do Peixe a assinar um termo de retratação no qual pediam desculpas ao árbitro colombiano.
Esta foi a segunda vez em que o Rei Pelé foi obrigado a voltar ao gramado por insistência do público, a primeira vez aconteceu em Lima, no Peru, no ano de 1962, quando o então time santista venceu o Alianza local pelo placar de 5 a 1.
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