Léo quer Peixe pressionando o rival desde o início
(Foto: Lincoln Chaves)
Na derrota por 2 a 1 para o Corinthians no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, domingo passado, chamou atenção a fraca atuação do Santos nos 45 minutos iniciais. Preso na marcação do rival, o Peixe foi dominado e escapou de uma goleada já na etapa inicial. Para que o time não repita o desempenho ruim no jogo de volta, domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, o lateral-esquerdo Léo pede movimentação e pressão.
- Não podemos aceitar a marcação. (No primeiro jogo) Nós não conseguíamos sair com a bola, ter mobilidade. Não jogamos. Então, temos de fazer o que o Corinthians fez, que é pressionar o tempo inteiro - resumiu.
Sem Montillo, com estiramento na coxa esquerda, o técnico Muricy Ramalho mandou a campo diante do Corinthians um time com quatro volantes (Renê Júnior, Arouca, Marcos Assunção e Cícero). Sem transição entre defesa e ataque e com dificuldades no toque de bola, o Peixe errou muitos passes, perdendo bolas no campo de defesa e facilitando para o ataque rival.
No segundo tempo, Muricy recuou Arouca e trocou Assunção por Felipe Anderson, abrindo o meia pela direita, com Neymar à esquerda. A alteração deu velocidade e dinâmica ao setor de criação santista – ainda que o gol alvinegro, marcado por Durval, de cabeça, tenha saído em uma jogada de bola parada. Felipe, inclusive, deve ser a opção ao argentino para a finalíssima, caso o camisa 10 não esteja apto para ir a campo.
- Serão mais 90 minutos e não temos mais margem para erros. Erramos tudo o que era para errar no último domingo. Agora é fazer as coisas acontecerem – sentenciou Léo.
Para ser campeão, o Santos deve bater o Corinthians por dois gols ou mais de diferença. Se a vitória for por um gol, o título será decidido nas penalidades. Em caso de empate, o troféu será do Timão. O retrospecto do Peixe na Vila Belmiro, ao menos, dá esperanças: não perde no estádio desde 29 de agosto do ano passado.