terça-feira, 21 de maio de 2013

Paulo André faz as pazes com Neymar: 'Excelente profissional'


Neymar santos paulo andre corinthians paulistão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Discussão com Neymar ficou no passado para Paulo

André (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


O último jogo do Campeonato Paulista de 2013 ficou marcado por uma discussão particular entre dois jogadores normalmente calmos: o zagueiro Paulo André , do Corinthians, e o atacante Neymar , do Santos. Eles bateram boca ao longo da partida e chegaram a se encarar, precisando ser separados pelos respectivos companheiros de equipe. No dia seguinte à pequena rusga, o clima foi de paz entre os jogadores, que se cumprimentaram na festa de premiação do torneio.


Conhecido pela personalidade equilibrada, Paulo André procurou Neymar para evitar qualquer sequência da discussão. O defensor corintiano elogiou o trabalho do garoto e disse que a pequena confusão só aconteceu por conta do clima quente da final. Timão e Santos ficaram no empate por 1 a 1, resultado que deu à equipe do Parque São Jorge seu 27º título estadual.



– Na final todo mundo quer ganhar, o clima é quente e a gente acaba se exaltando. O Neymar é um excelente profissional, e eu o procurei para cumprimentá-lo. Isso aí é do jogo, acontece mesmo – resumiu o zagueiro.


Logo no início do empate entre os rivais alvinegros, Paulo André fez uma falta clara em Neymar, não marcada pelo juiz. A atitude do zagueiro irritou o atacante do Santos, que, em toda dividida, reclamava da entrada anterior e cobrava o árbitro Guilherme Ceretta de Lima por uma atitude mais enérgica. Ambos terminaram a partida sem serem advertidos com o cartão amarelo.


Curiosamente, Paulo André terminou o segundo jogo da final do Campeonato Paulista sem ter cometido nenhuma falta. Neymar, por sua vez, fez três. Além do título, o Corinthians também encerrou o estadual com a marca de melhor defesa: foram 18 gols sofridos em 23 jogos, média de 0,78 gol por partida. Na última vez em que comentou sobre o assunto, o técnico Tite disse que considerava ideal justamente a média de gols sofridos em torno de 0,7.