Rafael promete postura agressiva do Santos contra
o Corinthians (Foto: Bruno Gutierrez)
Para conquistar o inédito tetracampeonato paulista, o Santos precisa vencer o Corinthians o jogo de volta da final por pelo menos dois gols de diferença. Se a vitória for por um gol, a decisão vai para os pênaltis, enquanto o empate dá o título ao Timão. A vantagem rival existe, mas não preocupa Rafael Cabral . Confiante na virada, o goleiro pede uma postura agressiva para o duelo de domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, diante da equipe do Parque São Jorge, e evita projetar o estado psicológico do adversário, recém-eliminado da Libertadores.
- Eu sei a maneira que nós vamos jogar. Quanto a eles? Não sei. Não acredito que virão só para marcar. Vão querer jogar. Se eles perderem por um gol, (a decisão) já vai para os pênaltis, então a vantagem deles não é tão grande. Nós vamos para cima, queremos ser campeões. Não podemos deixar passar essa oportunidade. A eliminação (do Corinthians) não muda nada. Precisamos nos preocupar conosco, não com o adversário - afirmou.
Outra aposta de Rafael para reverter o resultado é a Vila Belmiro, onde a equipe está invicta desde 29 de agosto do ano passado.
A eliminação (do Corinthians) não muda nada. Precisamos nos preocupar conosco, não com o adversário"
Rafael, goleiro do Santos
- Todos gostam de estar em casa. Eu, por exemplo, gosto de trabalhar e voltar para minha casa. (Quando jogamos na Vila) Nós nos concentramos no hotel, cada um tem seu quarto... Já conhecemos o estádio, o gramado, a torcida, e isso nos ajuda. A confiança aumenta. É um campo que gosto de jogar, que dá muito prazer. Esperamos ser felizes mais uma vez - destacou.
Copa 2014: esperança viva
Nos últimos dias, Rafael viveu também conviveu com a expectativa de ser convocado para defender a Seleção na Copa das Confederações, em junho. As boas atuações contra Palmeiras, Joinville, Mogi Mirim e o prório Corinthians credenciavam o santista, mas a ausência na lista de Luiz Felipe Scolari não preocupa o goleiro, que ainda mantém as esperanças de ir à Copa do Mundo, no ano que vem.
- Estou trabalhando para ajudar meu clube, ser campeão e, lógico, voltar à Seleção. Fui cortado (nas Olimpíadas, em razão de uma lesão no cotovelo) e não voltei, mas fico feliz pelas oportunidades e por ter ajudado. Tenho de trabalhar. Estou com 22 anos, ainda tenho muitas Copas das Confederações pela frente e a Copa no próximo ano. Tenho de mostrar em campo (que posso ser convocado) - concluiu.